sábado, 19 de outubro de 2013

Defamation - A Jew documentary about Holocaust


"Defamation" feeds our mind with diferent ideas about Holocaust.

Judaismo e o Novo Antissemitismo



O mundo viveu e, infelizmente, vem vivendo muitas tragédias.

Uma delas se deu no decorrer da 2º Guerra Mundial quando, segundo contam (eu não estava lá, portanto não posso afirmar por mim mesmo, rs), um louco desvairado levou à morte milhões de pessoas baseado no ódio racial; na ideia de superioridade de uns sobre outros.

Entre as raças perseguidas estava a dos judeus.

Entendo que devemos conhecer a história. Entretanto, devemos respeitar essas pessoas que morreram injustamente e as deixarmos descansar em paz.

"Defamation" mostra como perpetuar a história do holocausto parece trazer "benefícios políticos" à classe política de Israel, que poderia estar se utilizando do passado para encobrir crimes contra a humanidade que vem cometendo contra seus vizinhos palestinos, seus primos, também descendentes de Abraão.

Antissemitismo é uma coisa. Antissionismo é outra. O documentário defende a tese que não existe "novo antissemitismo", mas a criação e perpetuação de um mito.

Ah, antes que o digam, eu não sou antissemita! Muito pelo contrário. Cristão que sou, amo Todos os povos deste mundo que nasci. Sugiro assistir.

O Monge


O monge não espera;


O monge não deixou;
(nada pra trás)


O monge só vai vivendo.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Paris, je t'aime (Paris, te amo).




Muito, muito bom!

Meu mundo contrassenso


Quando você está nervoso, em descompasso,
você está fora de seu equilíbrio
E não ache isso difícil de acontecer
Diria, inclusive, que estamos mais fora do que dentro mesmo de nossos sentidos.

Como podemos viver uma vida tão a contrassenso e não dizermos nada?
Vejamos o que quero dizer com contrassenso
Trabalhamos pra caralho
Estudamos pra cachorro
Mas somos obrigado a votar
Apesar de tanto dinheiro em circulação,
tantas possibilidades em educação, cultura, 
não estamos construindo uma sociedade mais BONITA que a do presente
Até pelo contrário...
Seria isso regressão, o oposto da evolução?
Vejo muita gente comentar “como tem gente no mundo”!
E parece verdade
Hoje somos 7 bilhões de pessoas
Em 1950, apenas cinquenta anos atrás,
Éramos 2,6 bilhões
Outro dia tive uma conversa com um amigo sobre essa minha teoria que estamos vivendo um boom de gente, de tudo
Ele disse que não, antigamente as famílias tinham muitos filhos, e agora tinham pouco.
Isso é verdade, mas não explica por que nos últimos sessenta e três anos
crescemos duas e vezes mais
do que, pelo menos, uns quatro mil anos pra trás.

Bem, as coisas não estão nada fáceis
Mas não porque tem tanta gente no mundo
Mas porque, não sei se vocês sabem
- mas que podem imaginar -
Um por cento da população mundial detém quarenta por cento de todo do dinheiro do mundo
Cara, não consigo dormir em paz sabendo que vivo num mundo tão injusto
Até durmo, claro, afinal não tem muito o que eu possa fazer
contra a vontade das próprias pessoas
Mas, de qualquer modo, isso é o que chamo um mundo contrassenso

Sabe, um todo tão intenso energético está nos rodeando
Estamos acossadas pela violência, corrupção dos políticos e alto preço dos aluguéis,
e excitados por coca-colas, bombas de açúcar e proteínas toxicadas de hormônios

Não,
não sei onde tudo isso vai dar
Saudade do tempo em que eu assistia Kubrick despretensiosamente,
achando que, no futuro, realmente as coisas por si só dariam um jeito

Hoje, ando duvidando se teremos um futuro...

terça-feira, 28 de maio de 2013

Green Bank, nos EUA, refúgio de quem deseja fugir das conexões wireless


Uma matéria me chamou muito a atenção hoje. Narra a história de uma mulher que foi morar em Green Bank, na West Virginia (EUA), uma região que faz parte da US National Radio Quiet Zone, uma área em que é proibido haver emissão de ondas de qualquer frequência (celulares, wifi, rádio...) por conta da presença de um importante equipamento de pesquisa estadunidense (foto).

Por conta dessa particularidade, um povoado formado só por pessoas que possuem alergia a ondas eletromagnéticas vem sendo formado nos últimos anos. A doença é conhecida por EHC (hipersensibilidade a ondas eletromagnéticas por sua sigla em inglês), mas por razões comerciais (que nós sabemos que para os líderes mundiais são mais importantes que as questões de saúde pública) a doença é negada pela OMS (Organização Mundial de Saúde). Utilizam os mesmos argumentos que por muitos anos a indústria tabagista utilizou e que a indústria de celulares continua repetindo: a ciência não possui "provas cabais" de que ondas eletromagnéticas causam mal à saúde, e enquanto essas "provas" não aparecerem (que eu duvido, pelo menos nos próximos anos, já que a ciência é financiada por muitas dessas empresas) continuamos correndo riscos com a exposição a tais frequências.

Se a doença existe ou não para a OMS, o fato é que existem relatos de mal estar sentidos por essas pessoas - que não devem estar mentindo, pois tiveram que se mudar de suas cidades, de suas famílias para morar em uma área livre dessas ondas, e alegam sentir-se melhores.

Segue uns links para que vocês possam conferir:
http://olhardigital.uol.com.br/produtos/digital_news/noticias/ja_ouviu_falar_de_alergia_a_wifi_vila_foi_criada_para_quem_tem_esse_problema

http://www.bbc.co.uk/news/world-us-canada-14887428

http://blogs.estadao.com.br/eldorado-socioambiental/cidade-dos-eua-abriga-pessoas-com-alergia-a-wi-fi/

http://catafau.blogspot.com/2012/01/ja-ouviu-falar-de-alergia-wi-fi-vila.html

http://wp.clicrbs.com.br/atlantidapassofundo/2011/09/20/vila-nos-eua-foi-criada-para-quem-tem-alergia-a-wi-fi/?topo=52,1,1,,224,77

sábado, 18 de maio de 2013

Cinema: Departures (A PARTIDA) - japonês (OKURIBITU): O Valor da Morte

Em minhas análises sobre cinema tentarei focar nas relações e ideias poéticas e filosóficas que o filme traz, procurando não falar muito do enredo - assim você que não assistiu ao filme pode ficar tranquilo. Entretanto, aconselho assistir antes de ler esse post. Mas se seu objetivo é se ater à análise filosófica da obra, estamo aqui pra isso.

Departures (Okuribitu) é um filme bastante interessante. Narra a história da transformação de um homem que, saindo da cidade grande e abandonando um sonho de infância (tornar-se um músico de violoncelo profissional), acaba voltando para sua cidade natal, iniciando uma vida completamente nova, diferente, trabalhando para uma empresa que preparara corpos para o enterro.

Não se trata apenas de enterros, mas a despeito da difamação da profissão que o personagem sofre, o decorrer do filme vai transformando nossa visão daquele serviço, que não é somente a preparação de um corpo que vai para "debaixo  do chão", mas trata-se de uma cerimônia, um rito de passagem belíssimo desta vida para a outra. Cada gesto praticado, a beleza, a paciência, a leveza nos gestos permite àquela cerimônia do mundo real um ato divino e belo, que nos faz transcender o próprio significado da morte. Nessa relação, o filme é bem profundo em possibilidades de análise e boas reflexões.

O filme narra também a relação conflituosa do personagem principal com as memórias de seu pai, que o abandonou quando criança. Este é um assunto muito delicado que o diretor consegue pesar bem no filme. Entretanto, diante da discussão suscitada pelo debate entre a vida e a morte, esse conflito pai-filho acaba se tornando meio à margem no filme.

(obviamente estamos tratando de criação artística, portanto depende de cada um. Com certeza muitas outras pessoas devem achar o contrário, que o emprego de Diageo na verdade - que no filme é insinuado como que tendo sido recebido por uma razão divina - serviu exatamente para que o filho pudesse enterrar o pai com honras, preenchendo todo o vazio da relação entre aqueles dois.)

O diretor manda uns lances de câmara bem interessantes e belos, como nos momentos finais quando enquadra o casal em um lance de profundo amor, ambientada por uma cortina em tom bege com muito branco... Nossa, belo. Temos ainda cenas meio filosóficas (como aves voando) e alguns momentos de música clássica, o que aproxima o filme de sua ligação com o espírito da audiência... Objetivo do cinema? Talvez.

A forma cômica e séria com que o diretor leva o filme são dignos de reconhecimento. Adorei.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Onde anda a salvação?


Existe a salvação? Se existe esse debate é porque estamos "caídos" ou corremos esse risco. Mas se somos filhos de Deus, filhos da Criação, porque haveríamos de cair?

Bem, façamos uma pequena análise deste capítulo da bíblia que nos fala da "perdição" dos homens (pequena mesma, pois seria impossível analisar a fundo em poucas linhas como estas).

O Criador oferecera a suas duas criaturas recém nascidas todo o esplendor do paraíso, as proibindo de comer do "fruto proibido". Não precisamos pensar muito para entender que esse "fruto" é uma metáfora de algo que não sabemos bem ao certo e, embora possamos fazer um exercício imaginativo, não há como (materialmente, em vida, com nossos conceitos limitados) chegarmos à verdade.

Deus (o Pai, o Criador, o Centro do Universo, emanação inicial da vida... Seja como você o chama) nos proibiu de algo, que por influência de algo externo (a serpente) acabamos tentados e "caídos"; falhamos com a confiança de Deus. A que a maçã pode estar fazendo referência?

Muito resumidamente, a maçã significa algo como o "conhecimento", que pode ter uma significação (um caminho) tanto positivo quanto seu oposto. A dica para o que ela significa peguemos em uma passagem um pouco mais a frente:

Então disse o SENHOR Deus: Eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal; 
Gênesis 3:22

O homem se tornou como Deus: conhecedor do bem e do mal.

Segundo muitos acreditam, após provarmos o pecado original o homem foi condenado por Deus a sofrer até que chegasse "o fim dos tempos", quando o homem se reencontraria com seu criador. Bem, acho que devemos reformular isso.

O homem não foi "condenado" por Deus, mas tomou sua própria atitude, suas próprias escolhas, ou seja, condenou a si mesmo. O homem está pagando por seus erros, mas não acredito que isso não tenha sido previsto por Deus - afinal ele é Criador, e como tal conhece sua criatura - nem muito menos que seja irreversível. O homem foi influenciado pela serpente para "abrir os olhos", mas fez de modo muito rápido, egoista. Consequências? Todo esse nosso mundo cada vez mais tecnológico e menos MORAL.

Deus é amor e misericórdia. Vamos parar com essa história de que Deus pune, que isso, que aquilo... A história da humanidade é muito profunda para que entendamos nossos próprios caminhos.

Acho que devemos aceitar nossos sofrimentos, se contentando em não querer entender tudo muito bem. O caminho da felicidade passa por essa entrega ao que é absoluto.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Surto e ascensão



Me sinto uma pessoa tão, tão muito doida, que vez por outra entro em pane. E, se não estiver atento à importância da respiração, entro feio em parafuso e tudo se torna muito difícil.

As vozes me pegam peças o tempo inteiro, e acabo sendo vítima nos momentos em que meus eus estão em conflito a se digladiarem, a destruírem-se e a se mutilarem, buscando como saída a destruição de tudo que estiver ao seu alcance, para que não reste nada mais daquilo que lhe lembra dor. Tudo isso em busca da harmonia perdida.

Tento manter a calma, e graças ao Pai, àquele que nos ama profunda e eternamente, consigo, e cá estou para contar a história. Sobrevivo graças à minha fé na vinda da justiça do Pai ao nosso mundo, ao meu mundo, para que esses olhos vejam, para que essa pele sinta a grande transformação prometida.

Essa é a minha fé que me permite levantar todos os dias, bater a poeira dos destroços dos conflitos internos, e reerguer o que fora perdido.

Toda vez que eu fraquejar, ó Pai, e as dúvidas pairarem sobre minha mente, me fazendo pensar as maiores loucuras, ó Pai, lembra-me de respirar. E respirar... À medida que respiro lembro que o Senhor de todo o Universo, nosso criador e pai, Rei dos Reis, Senhor dos exércitos, esse está do nosso lado. Querido Pai piedoso no céu, eu o amo tanto! Eu preciso acreditar em tua piedade Senhor, tantas faltas que tenho para com tua confiança comigo; continuo procurando transcender às necessidades da matéria.

Então lembro que o tempo é infinito, e o Senhor, meu Pai, é Senhor sobre o tempo, que, aliás, nunca pára. Eu não consegui realizar tudo o que queria aos 28 anos, mas paciência, tenho toda uma vida pela frente, e todo um mundo para realizar e materializar meus desejos, que são os mais espirituais possíveis.

Perdoar as próprias faltas e os insucessos dói. Mas é preciso que seja assim.

Você anda experienciando um cotidiano estético?




Ontem, durante a disciplina de Estética que estou cursando como aluno especial (no curso de filosofia da Universidade Federal do Ceará), tivemos uma discussão interessante sobre o cotidiano e a estética.

Para o professor Kléber (não sei seu sobrenome), o cotidiano relaciona-se diretamente com o que é chato, povoado por regras, “não artístico”. Por isso precisamos da arte, que funcionaria exatamente como momento de escape desse dia a dia estafante e entediante. Assim adentramos no conceito de “cotidiano estético”: você consegue imprimir ao seu dia a dia, que envolve pegar ônibus, lavar louças ou lavar suas cuecas, uma metafísica interessante?

Lembre-se disso... A vida cheia de responsabilidades absorve nossa vida, nossos melhores anos. Pensamos tanto no depois, no futuro, no isso, no aquilo que esquecemos de pensar no AGORA. A vida que eu levo me satisfaz? Sei que a maioria não pode simplesmente trocar sua vida por outra, mas de repente você pode conseguir mais uma horinha para ficar com os filhos, fazer mais passeios pelo campo (deixando o shopping de lado), trocar a televisão pela leitura ou aquela bebedeira no bar por um espetáculo de dança. Vale oferecer um sorriso a uma criança, puxar conversa com um velhinho sobre o tempo ou ir à missa, ao culto, ao centro espírita, ao candomblé...

Você continuará com essa vida de merda na maioria das 24H do dia (difícil deixá-la), mas pelo menos poderá agregar um pouco mais de estética a ela!

O prof. Kléber, na primeira aula, já me chamou a atenção por ser um ateu convicto, mas segundo suas palavras não de nascença. Parece que nasceu católico, mas leu tanta coisa que acabou ateu - embora admita que isso não lhe faça feliz.

Pouco tempo depois tivemos uma reflexão sobre o bem e o mal... Ele, citando Espinoza, nos falou que sem dúvida a energia do bem é superior à do mal, basta analisarmos por um ponto de vista prático. Dois seres humanos não conseguem conviver utilizando-se do mal como mediador, pois o outro não aceitará e revidará com mais energia má, e assim em um ciclo contínuo. Já uma relação mediada pelo bem pressupõe que atingirá um equilíbrio, haverá acordo e união, pondo fim ao ciclo sem fim das disputas pela razão individual. Professor Kléber, não poderia imaginar forma melhor de provar a existência de Deus!

Mais sobre meu curso de estética nos próximos capítulos...

quinta-feira, 7 de março de 2013

As montanhas e os relevos



Entre tardes de completo delírio
Eu me sento aqui, nesse penhasco,
em completa solidão
que mais se parece como um palco,
com plateia e luzes
que fico a aproximar-me,
e a apreciar
as muitas maravilhas daquele lugar
de intensas paixões
e imensas montanhas
todas a me observar

E, juntos,
tecemos grandes planos
Elas me ajudam, eu as ajudo
E assim eu, as montanhas e os relevos
apreciamos nossas tardes de solidão

O homem esqueceu de apreciar as montanhas, pensei
em bucólicos fins de tarde, apreciei
e passou a se ocupar com outras paisagens -
a frente das TVs, pensei

Desde então as montanhas, os relevos e os pores do sol
andam-se a cantar, e a gritar
para chamar nossa atenção

Não esqueçamos, jamais, novamente, por favor
de apreciar as montanhas, os relevos
Pois pode ser que outrora, quando os quisermos apreciar,
não estejam mais por lá...