quarta-feira, 17 de setembro de 2014

“Ninguém governa sem o PMDB” admite vice de Marina Silva*

*Com informações da Folha de São Paulo, Estado de São Paulo e Brasil247.


Nesta quarta-feira 17, em entrevista ao jornal Estado de São Paulo, o candidato a vice-presidente na chapa de Marina Silva (PSB), deputado Beto Albuquerque (PSB-RS), declarou que “ninguém governa sem o PMDB” e que “não é preciso entregar o governo para o PMDB para ter governabilidade”.

A declaração vem a pressionar a candidatura Rede-PSB (Partido Socialista Brasileiro). Tanto a atual candidata Marina Silva como seu falecido companheiro de chapa, Eduardo Campos, criticavam a política de aliança com o PMDB adotada pelo seu principal adversário nesta campanha presidencial, o Partido dos Trabalhadores (PT).

Atualmente o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) constitui a segunda maior bancada da Câmara dos Deputados e a maior no Senado Federal. Esteve aliado com os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Luis Inácio Lula da Silva (PT), de correntes ideológicas opostas.

A ação de Beto Albuquerque parece sinalizar uma aproximação com o PMDB prevendo uma aliança de governabilidade caso Marina seja eleita. Neste mesmo ciclo de entrevistas, o atual vice-presidente e candidato a vice na chapa com Dilma Rousseff (PT), Michel Temer (PMDB), afirmou que caso a acreana seja eleita o PMDB será oposição ao seu governo.

Outro ponto polêmico da entrevista foi a relação entre a candidatura pessebista e o agronegócio. Ligado à bancada ruralista no Congresso Nacional, a indicação de Beto Albuquerque para a chapa foi uma sinalização para o setor de que a ambientalista Marina Silva não interviria em seus negócios.

“Não há dicotomia entre sustentabilidade e desenvolvimento” afirmou Albuquerque, que garantiu ainda “respeito” ao Código Florestal, conjunto de leis aprovado pelo Congresso Nacional brasileiro em maio de 2012.

Albuquerque afirmou ainda que a permanência de Marina Silva no PSB após uma eventual vitória não é uma obrigação.

“Acho que o sonho de fazer a Rede é legítimo, mas acho que Marina fica como presidente no PSB, embora isso não seja uma obrigação”, declarou o deputado gaúcho.

Texto produzido como exercício para o blog da disciplina Jornalismo Online da Faculdade Cearense 2014.2

Skank aproveita evento nacional para fazer propaganda política

Durante sua apresentação no Festival Rock in Rio, na cidade do Rio de Janeiro, o cantor Samuel Rosa, do grupo Skank, aproveitou a deixa da musica "É proibido fumar", de autoria de Roberto e Erasmo Carlos, para defender seu lado político. "Maconha é proibida, mas mensalão de novo pode, né?" afirmou para delírio de seus fãs, em sua grande maioria formado por jovens.
Crédito: G1
Crédito: G1
Rosa não aproveitou a ocasião para divulgar as arbitrariedades que envolveram a Ação Penal (AP) 470, que ficou conhecida como o "Mensalão". Os erros processuais da AP 470 levaram à renúncia de seu relator e então presidente do Supremo Tribunal Federal neste mês de agosto, Joaquim Barbosa, pressionado pela classe advocatícia.
Mais intrigante ainda é a relação entre a AP 470 e a Cannabis Sativa.
Quando o artista decidiu não falar o outro lado da moeda, fazendo uma analogia direta entre os dois casos mesmo sem haver, torna-se clara sua intenção não de informar o público, mas divulgar seu ponto de vista. Samuel Rosa, assim, serve de 'testa de ferro' para os interesses dos partidos de oposição do Brasil, geralmente ligados à classe empresarial e meios de comunicação, grupos de fundamental importância para a sobrevivência de um grupo musical.
Se Rosa desejava que seu comentário tivesse uma conotação positiva deveria deixar claro sua intenção com o protesto - apoiar os partidos de oposição no Brasil. Embora, diante do contexto, esse esclarecimento seria de difícil compreensão, já que estamos falando de um público jovem, em sua maioria não conhecedor do funcionamento do Show Business no mundo.
O grupo Skank em uma participação no programa Altas Horas, da Rede Globo de Televisão.
O grupo Skank em uma participação no programa Altas Horas, da Rede Globo de Televisão.
Alguns pesquisadores acreditam que uma pessoa famosa, conhecida do grande público, tem condições de influenciar no voto dos eleitores ao emprestar sua imagem ao candidato. Essa tática, entretanto, não é discutida abertamente, pois a presença do artista precisa parecer voluntária para que surta efeito.
O presidenciável Aécio Neves com artistas "globais".
O presidenciável Aécio Neves com artistas "globais".
Ainda analisando a fala do vocalista da banda, Rosa fala em 'fazer de novo', sem explicitar o porquê, já que o esquema de compra de votos no legislativo - uma criação do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) - teria acabado com sua descoberta. Rosa também não deixa claro o porquê do processo contra o PT ter andado tão rápido, embora o processo contra o PSDB estar parado no legislativo brasileiro correndo o risco de prescrever.
A ação do grupo Skank denota a estratégia da oposição brasileira: não consegue vencer o Partido dos Trabalhadores nas urnas, então a ideia parece migrar para meios alternativos de ir desgastando o Partido, como exploração de escândalos políticos com cobertura jornalística parcial e terrorismo midiático - basta que lembremos das câmeras de televisão transmitindo o "show" mensalão ao vivo para todo o País ou as capas sensacionalistas da Revista Veja.
Veja-mensalão

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Pelo Twitter, agência de notícias rebate acusação de ser “governista”

A Agência de Informação Frei Tito para América Latina – Adital, organização não governamental ligada à Teologia da Libertação, cujo principal objetivo é ser uma agência de notícias dos movimentos sociais e defensores dos direitos humanos na América Latina e Caribe, atuando de forma contra-hegemônica à mídia tradicional, participou de uma discussão em sua conta do Twitter (@agenciaadital), no último dia 14 de agosto, sobre sua pauta jornalística.

Pela rede social de microblogs, uma leitora (@personalescrito) acusou a Agência – que não recebe verbas públicas em publicidade de nenhuma instância governamental – de que não estaria cobrindo os conflitos indígenas no Brasil por sua ligação com o teólogo, escritor e defensor dos direitos humanos Leonardo Boff (@leonardoboff), que seria “governista”.

A leitora fazia referência a uma matéria que saiu sobre conflitos indígenas na América Latina, onde não teria sido citado o caso brasileiro.


A Agência dispôs-se a informar à leitora que Leonardo Boff não comanda a ONG, sendo apenas um colaborador de conteúdo, com seus artigos de opinião.


Reconhecendo a ausência da cobertura do caso brasileiro na matéria referida, tendo em vista que essa cobertura dos conflitos indígenas no Brasil foi e continua sendo realizada em outras matérias produzidas e/ou publicadas pela Adital, a Agência informou que não tem ligação com o governo Federal e, como prova, antecipa uma entrevista que estava em vias de ser publicada com Otávio Penteado, cientista social da Comissão Pró-Índio de São Paulo, instituição ligada aos direitos indígenas que, inclusive, acusa o governo brasileiro de bloquear o processo de demarcação de terras.
Apesar de Leonardo Boff não ocupar formalmente nenhum cargo no governo federal, recentemente, o escritor declarou, publicamente, que apoia a reeleição da presidenta Dilma Rousseff, o que teria incomodado setores da sociedade civil organizada, rompidos com o governo.

Ao final a leitora agradeceu a atenção e aproveitou para sugerir temas para a entrevista.


Ainda via Twitter, alguns dias depois, a leitora voltou a cobrar uma posição da Agência em relação aos atuais conflitos indígenas no Brasil, o que foi respondido com o link direcionando a leitora à entrevista citada anteriormente.



Com o advento das Redes Sociais, momento em que o público passa a ter oportunidade de interagir, direta e publicamente, com suas empresas ou marcas, tornou-se imperativa a necessidade de administrar esse importante canal de comunicação com seu público.

As Redes Sociais, hoje, são um importante segmento de trabalho para os egressos dos cursos de Comunicação Social. Nessa agência (Adital), por exemplo, apesar de tratar-se de uma empresa com objetivos jornalísticos, foi escolhido um publicitário como gestor das novas mídias.

Siga o autor deste post @pauloemanuel

*Postagem produzida como exercício para o Blog da turma de Jornalismo Online da Faculdade Cearense.

sábado, 23 de agosto de 2014

O Perfil do Comunicador Online

Pollyana Ferrari, jornalista e pesquisadora web 2.0
Há não muito tempo ser jornalista ou publicitário era um pouco mais fácil, previsível. Você fazia um plano de mídia focando as TVs “A” e “C”, aquela revista semanal especializada, outdoors, rádios... Hoje conseguir a atenção do público em um overcomunication world está cada vez mais complicado.

A Multiplataforma

A jornalista Pollyana Ferrari, em entrevista para a Agência de Notícias experimental do Centro Universitário Iesb (Instituto de Educação Superior de Brasília), afirma que o comunicador online na atualidade precisa ser uma pessoa multiplataforma, ou seja, não limitar-se a alguns veículos, mas estar atento a todas as plataformas de comunicação existentes, seja on – destaque para as redes sociais - ou off-line, como nas ações de marketing de relacionamento.

Hoje, ao se produzir um material de comunicação, precisa se ter em mente que este terá que ser reproduzido, além do Portal da empresa, no twitter, no facebook, instagram, entre outras redes possíveis, cada postagem seguindo uma linguagem específica.

Estas novas Plataformas de Comunicação surgidas com a internet passaram a exigir do profissional de comunicação uma gama de aptidões muito ampla.

Essa mudança estrutural da sociedade não reflete apenas no trabalho dos comunicadores sociais, mas de todas as classes como advogados, políticos, médicos ou empresários.


O jornalista é que segue a audiência

Utilizando como exemplo o caso “Belo Monte”, hidrelétrica que o Governo Federal está construindo na Amazônia, a pesquisadora cita como o jornalista deve “seguir a tag”. Ou seja, atualmente ele não somente pauta a sociedade, mas também é pautado pelos assuntos que estão gerando interesse na ‘nuvem de informações’ da rede. “O jornalista é que segue a audiência, as redes, o público” afirma.

No meio multimídia o jornalista, para ilustrar sua matéria, precisa ainda estar atento a utilizar recursos como vídeos, infográficos, links externos, de modo a dar uma amplitude informacional ao seu texto, exigências de um mundo cada vez mais audiovisual e dinâmico.  “A gente não pode ter medo do novo! [...] Não tenham medo de tentar” sugere.

Como dica final Ferrari sugere que os estudantes de comunicação mantenham perfis nas redes sociais ou blogs como lazer com o objetivo de se familiarizar com as ferramentas.

*Postagem produzida como exercício para o Blog da turma de Jornalismo Online da Faculdade Cearense.

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Crer no que se crê


Quem é ateu assim como não eu

É porque não viu o que eu não vi
mas não leu o que eu li
muito menos sentiu como minha pele vibra

Nem é capaz de entender
que o mistério nos rodeia
que somos menores, pequenos

Que, se somos criaturas,
é porque existe algo que nos criou
que veio antes

Crer no que eu creio é,
antes de tudo,
entregar-se ao absoluto
sem esperar entendê-lo.

terça-feira, 1 de julho de 2014

A exploração de ontem e de hoje


O que diferencia nosso mundo atual do mundo antigo? É duro saber que a história de nossa humanidade é baseada no conflito, sempre a exploração de um povo pelo outro; nosso mundo de hoje sempre existiu.

Somos uma história, mas não tenham dúvidas de que nossa sociedade atual foi (e continua sendo) construída pela elite financeira deste mundo. Não somos o “resultado da história”, mas o resultado "de uma história".

Podemos pensar que nosso mundo atual é bem evoluído se confundirmos “sociedade – desenvolvimento moral” com “facilidades¹ – desenvolvimento material”, mas não é bem assim.

Este mundo atual não é o resultado da evolução natural de nossos universos pessoal, sociedade e espírito, mas sim uma conquista política conseguida por comerciantes que se beneficiam desta interação global, deste "estado mínimo" globalizado.

A globalização é um processo para facilitar a exploração global, e atingiu seu ápice com a internet.

Alguns afirmam ser nosso mundo atual um modelo de desenvolvimento humano em relação ao mundo que já tivemos. Nossa sociedade, baseada no Estado de Direito, conquistou garantias contra os opressores através de cartas constitucionais progressistas, como a brasileira, que valoriza a importância dos direitos humanos e da Democracia; tais conquistas, mesmo incompletas, são inéditas em nossa história.

Já outros acreditam no contrário, que, na verdade, o desenvolvimento da tecnologia através do capitalismo e sua concentração de mentes, poder e prestígio nas mãos de poucos (sem falar no controle dos principais veículos de comunicação globais) teria fornecido o suporte necessário para o nascimento deste “novo mundo” dominado por um pequeno grupo de países fortemente armados mas, de forma inédita, com o controle da opinião pública mundial.


Observo que algumas nações sempre dominaram as outras. As fronteiras mundiais (ocidentais e orientais) foram moldadas pela guerra, e venceu quem possuía mais recursos.

As nações que possuíam mais recursos eram baseadas na guerra, de onde retiraram espólios, escravos e impostos.  Possuía mais recursos quem manteve a guerra em sua mente, convencendo seu povo a lutar contra seus irmãos.

Os líderes mundiais de hoje são os senhores da guerra de ontem, assim como os senhores do mundo de ontem são os mesmos senhores da guerra de hoje.

A guerra vai cada vez mais transferindo-se do campo "físico", com suas bombas e tiros mortais, para o espectro do subjetivo, das ideias, das "mentes" das pessoas.



Uma “nação” é sempre uma instituição comandada por um pequeno grupo de indivíduos - o "Estado" é apenas uma fração desta. Os senhores deste mundo já foram os senhores do fogo, os senhores das terras e os senhores do reino; hoje, além de tudo isso, eles são os senhores do capital e da informação.

Ser dono do Estado soa naturalmente como próximo passo.

Como no episódio da "Torre de Babel", voltamos a ter uma linguagem global: a internet. É assustador pensar o que isso, politicamente, é capaz de representar.


¹ Aqui, facilidades poderia facilmente ser substituída pela palavra tecnologia.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

País da piada pronta: Oposição brasileira chama Participação Popular de ato antidemocrático!


Viva Brasil! O bicho pegou pra Dilma. Parece que finalmente a senzala deixou desse negócio de “paz e amor” e resolveu enfrentar face a face os privilégios da casa-grande.

"Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos dessa constituição” (CF, art. 1º, parágrafo único)

O Brasil vem sendo bombardeado de informações incompletas (seriam mentirosas?) a respeito do decreto 8.243/14 que instituiu a Política Nacional de Participação Social (PNPS) e o Sistema Nacional de Participação Social, um “decreto bolivariano”(?) que, segundo empresas de comunicação neste País (as quais costumo chamar carinhosamente de O Oligopólio), representaria "o mais ousado e direto ataque à democracia representativa em 10 anos de poder petista no Brasil” (Revista Veja).

Parênteses: essa revista deu-se ao trabalho de enviar perguntas à secretaria geral da presidência da república a respeito do decreto, mas ninguém entendeu (eu entendi...) o porquê desta revista não utilizar as respostas do governo em seu texto (publicitário?).

Para o oligopólio, o governo do PT estaria tentando mudar a ordem constitucional do País através de decreto (Estadão).

Ataque à democracia representativa? E nossa constituição a prevê exclusivamente? Vivemos em um sistema misto de representação e participação direta. Não se invade as prerrogativas do legislativo, pois afinal quem aprova as leis são eles.

Trata-se de institucionalizar uma maneira formal de ouvir a sociedade antes de se tomar tais decisões.

O poder de decidir é uma prerrogativa exclusiva do congresso nacional? Nós, sociedade, não temos o direito a sermos ouvidos?

Que ofensa à casa-grande!

Nesta postagem feita por Reinaldo Azevedo em seu blog, o conceituado jornalista (depende de quem conceitua...) a serviço do oligopólio não entra no mérito do decreto em si, mas somente na revolta do congresso com a atitude de Dilma - uma estratégia conhecida em comunicação de quem quer mudar o foco da questão, criar furacão em ventilador.

Ok então, se o problema é a forma, a presidenta revoga o decreto e envia um projeto de lei ao congresso... e depois, o congresso aprova?


O que nossos “grandes irmãos” na mídia não nos dizem é que o problema está no conteúdo do decreto. O Congresso Nacional brasileiro parece não aceitar “intromissão” da sociedade civil organizada em sua competência (exclusiva?) de tomar decisões.

O Globo fala em “urgência”. O líder do DEM na câmara, Mendonça Filho (RN) (que inclusive ganhou um espaço bem maior que o dedicado ao Advogado Geral da União), afirma que Dilma agiu “ao arrepio da lei”, que os “representantes do povo” devem agir para garantir a “independência do legislativo”.

Na verdade, o que parece estar arrepiando o senhor Mendonça casa-grande é ter que dividir o poder do Estado, dedicado aos grandes empresários, com os "reles" seres humanos que precisam trabalhar para sustentar esse mesmo Estado que o senhor Mendonça tanto zela.


O “decreto bolivariano” – ou da senzala – só está crescendo em importância com a gasolina jogada pela direita (acho estranho chamá-los oposição). De uma simples institucionalização de um canal de comunicação entre Estado e Sociedade, o decreto está se transformando na prova viva do distanciamento entre classe política e sociedade, principal razão que levou o povo brasileiro às ruas em 2013.

Nós, o povo, detentores do Poder do Estado, queremos mais participação política.

O ‘Brasil que decide’ não está acostumado a ser ouvido pelo ‘Brasil que sustenta’.

O congresso nacional mostra que o político-estereótipo - aquele que, após eleito, vira a face ao cruzar com o povo na rua - não é tão fantasioso assim.

Para ficar mais explícito ao brasileiro quem manda no Brasil, o presidente do Senado, excelentíssimo senhor Renan Calheiros (PMDB-AL), aproveitou o ensejo do “decreto bolivariano” para criticar a proposta de regulação da mídia que vem sendo proposta por Dilma, afirmando que irá interditar qualquer tentativa de discutir a questão.

Entrelinhas: não se trata de discutir o plano de regulação da mídia proposto pelo PT, mas sim de não discutir QUALQUER forma de regulação da mídia no Brasil.


Não se trata de censura senhor Renan, mas da possibilidade de punir quem utiliza-se da comunicação social – um bem da coletividade – para fins privados.

Marx continua atual: a história da sociedade vai se desenrolando em torno da luta de classes. Só que no mundo real, parafraseando Gilberto Freyre, quem usa a luta armada não é a senzala, mas sim a casa-grande.

http://www.polis.org.br/noticias/politicas-publicas/manifesto-de-juristas-e-academicos-em-favor-da-politica-nacional-de-participacao-social

sábado, 7 de junho de 2014

Barbosa, o ministro que orgulhou o Brasil em seu ingresso - e aliviou em seu egresso



Há cerca de dez anos tivemos uma grata surpresa com a escolha do primeiro ministro negro para a mais alta corte jurídica do País, o então desconhecido Joaquim Barbosa. Fruto da identificação do Partido dos Trabalhadores com os movimentos sociais, sua escolha foi motivo de orgulho para nós, brasileiros.

Apesar do fator “raça”, o que impulsionou a escolha de Barbosa foi seu bom currículo, conforme afirmou o próprio Lula.


Nascido pobre, Barbosa migrou para Brasília e, por mérito próprio, mesmo tendo que trabalhar e estudar, acabou ingressando no curso de direito da Universidade de Brasília (UNB), uma das mais concorridas do País, tendo em seguida ingressado no mestrado em Direito do Estado. Aprovado em concurso público para o cargo de Procurador da República, Barbosa é fluente em francês, inglês, alemão e espanhol. Além de ministro, Barbosa é ainda docente da UERJ, embora esteja licenciado sem remuneração.



O ainda ministro (e presidente) do STF ficou famoso ao ingressar no supremo, entretanto foi com a relatoria da Ação 470 que Barbosa foi alçado pela chamada “grande mídia” (oligopólio formado pelas empresas de comunicação da família Marinho, Civita, Mesquita, Frias, entre outros) como “herói da nação”.

O Ministro-herói
Pela primeira vez nesse país (parafraseando nosso ex-presidente) políticos corruptos estavam sendo exemplarmente punidos – bradou o oligopólio, sem explicar bem o porquê do processo contra o PT avançar “à Schumacher” enquanto tantos outros nessa suprema corte caminharem “à Barrichello” – segundo o próprio Barbosa, existem hoje mais de 65 mil processos aguardando julgamento em nossa suprema corte.


Até então tudo certo. Não vou entrar no mérito do mensalão em si (que começou na era FHC, no governo tucano em Minas Gerais, apesar de só lembrarmos do PT...), mas se resta provado a corrupção desses agentes, não há  o que se falar: devem ser punidos.

O problema foi a direção do processo.

A começar pela condenação de José Dirceu, então chefe da Casa-Civil do governo federal (em outras palavras, nº 2 do governo). Não restou provada a participação direta de Dirceu no esquema, sendo este condenado pelo princípio do “domínio do fato”.

http://www.viomundo.com.br/politica/valor-a-tese-que-sera-usada-para-condenar-jose-dirceu.html

Isso mesmo que você está lendo: alguém foi preso não por ter sido comprovada sua participação, mas por que este “deveria saber”.

Outro problema foi a negação do duplo grau de jurisdição aos réus da ação 470, um escândalo jurídico para o País, pois todo acusado tem direito à revisão de sua pena. Engraçado (se não fosse trágico) que o próprio STF decidiu desmembrar o processo contra o "mensalão mineiro" - ou tucano, dividindo-o entre o o próprio STF  e o TJ-MG, pedido esse negado aos petistas, mesmo os processos sendo idênticos.

Não, isso não é uma prova de que o mensalão foi um julgamento político. (Detalhe: o mensalão tucano está em vias de prescrever, e o STF não parece muito preocupado com isso).

http://ultimainstancia.uol.com.br/conteudo/noticias/68916/prestes+a+prescrever+mensalao+mineiro+ganha+novo+adiamento.shtml

O julgamento teve ainda um forte aspecto sentimental (seria ‘pressional’?), com direito a transmissão ao vivo pelas televisões de todo o País. Questionável se os ministros julgaram com a isonomia necessária... ou com a “faca no pescoço”.


A meaculpa do tribunal ficou comprovada com uma mudança no regimento interno aprovada recentemente impedindo que o modo como se conduziu a AP 470 seja replicado em outros processos.

Nota: essa também não é uma prova de que se tratou de um julgamento político.

http://www.portalimprensa.com.br/noticias/ultimas_noticias/66071/stf+determina+que+julgamento+de+politicos+e+ministros+nao+sejam+mais+transmitidos+pela+tv

Fechou-se um acordo para não incluir o então presidente Lula no esquema. Dizem as más línguas que não foi consideração pelo capital político do ex-metalúrgico que se transformou em referência política internacional, mas por medo do povo ir às ruas.

Até então as coisas foram bem para o Ministro-herói. Com o mensalão diariamente na pauta de todos os jornais do País, ficava difícil alguém questionar os métodos do STF (seria isso a “faca no pescoço”?). Entretanto, com o desgaste natural da matéria, as críticas a como o processo correu começaram a surgir.

O Mensalão


Politicamente o mensalão não rendeu muito. “Descoberto” em 2005, não impediu a reeleição do presidente Lula, nem muito menos a eleição de sua sucessora, Dilma Rousseff (para desespero do oligopólio). Era necessária mais lenha nessa fogueira.

No final de 2013 começaram as prisões. Barbosa não permitiu que o deputado José Genoíno, de 68 anos, hipertenso e com comprovados problemas cardíacos, cumprisse pena domiciliar (ele até conseguiu essa “regalia”, mas graças ao ministro-herói voltou ao presídio da Papuda). O processo foi confuso – Barbosa chegou a decretar a prisão do deputado João Paulo Cunha (PT-SP) mas, por “falta de tempo” (???), não pôde assinar a ordem de prisão – e ainda criticou quem não o fez. 


Mas foi contra José Dirceu que sua atuação como presidente do STF envergonhou toda a nação, em especial o meio jurídico.

Tentando resumir (esta é uma novela muito longa), Barbosa negou a Dirceu (que foi torturado lutando pela redemocratização do País) o DIREITO de trabalhar fora do presídio. Dirceu (que, como já afirmado, não teve comprovada sua participação no esquema) foi condenado ao regime semiaberto, caso em que a lei garante o direito a trabalhar fora como qualquer cidadão e voltar para dormir no presídio, uma medida tomada para ressocializar o prisioneiro. Pois bem, apesar desta jurisprudência estar consolidada em nosso País há mais de dez anos pelo STJ (Supremo Tribunal de Justiça), o ministro-herói negou esse direito a Dirceu.

A incerteza jurídica criada põe em risco o trabalho externo de mais de 77 mil presos condenados nesse regime, que correm o risco de voltar em tempo integral para a cadeia (como se houvesse vagas...).


Apesar do apoio do Oligopólio, a pressão foi maior


Joaquim Barbosa feriu, com tudo isso, um dos princípios basilares de nosso Estado de Direito - senão o maior: a ISONOMIA (CF/88, art. 37, caput), que obriga o Estado e os magistrados a tratarem de forma impessoal todos os cidadãos. O Sr. Barbosa, ao tratar do “caso Dirceu e sua gangue do PT” de forma vingativa e provocativa manchou a credibilidade do judiciário brasileiro.

Em nota, a OAB-seção DF criticou a decisão tomada monocraticamente pelo Presidente do STF; a Pastoral Carcerária também se posicionou contra a decisão do ministro. 



Mesmo com o apoio irrestrito do oligopólio, a decadência jurídica de Barbosa se tornou uma questão de tempo.

O ainda ministro do STF Joaquim Barbosa anunciou sua aposentadoria no último dia 29 de maio. Com 59 anos, Barbosa teria ainda pela frente cerca de 10 anos de prestação de serviço público à nação, interrompidos pelo anúncio daquela quinta-feira. Não se sabe o motivo, entretanto a ausência de comentários positivos ao seu respeito no meio jurídico (sem falar no político) pode nos dar uma pista das verdadeiras razões.

Será que Barbosa agiu movido por interesses pessoais?

Para os que afirmam que todo esse rigor foi necessário para servir de “exemplo” aos corruptos de nosso País, lembro-vos que Barbosa não é nenhum santo. Além de ser favorável ao aumento do limite constitucional nos subsídios dos ministros, elevando os salários para um “novo teto” que pode chegar aos R$ 40 mil reais mensais, criando toda uma cadeia de aumentos que seria explosivo às contas públicas, Barbosa ainda se viu desmascarado por conta dos malabarismos financeiros utilizados na compra de um apartamento em Miami.



Em 2008, ao agredir o ministro Eros Grau por conta de decisões tomadas em um julgamento, chamando-o de burro, com dedo em riste, quase indo às “vias de fato”, Barbosa teve que ouvir de volta uma resposta indelicada, porém verdadeira: “Para quem batia na mulher, não seria estranho se batesse em um velho também” (a ex-mulher do ministro-herói certa vez registrou um boletim de ocorrência por agressão). Barbosa trocou farpas ainda com outros “colegas” como Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello e, principalmente, Ricardo Lewandowski. Outra vez mandou que um jornalista fosse “chafurdar no lixo”.


Questionáveis atitudes para alguém que já foi lembrado como o “menino pobre que mudou (?) o País”.

Além das notícias tão favoráveis a Barbosa, outro fato que o liga ao oligopólio golpista é a contratação de seu filho pela Rede Globo para a produção do programa "Caldeirão do Huck".

http://f5.folha.uol.com.br/televisao/2013/07/1306449-filho-de-joaquim-barbosa-e-contratado-pela-globo.shtml

http://www.pragmatismopolitico.com.br/2013/07/filho-de-joaquim-barbosa-ganha-emprego-na-globo.html

O ministro, que (ainda?) não é político, parece que não aprendeu a agir sem deixar rastros...

Se restar provado que Joaquim Barbosa utilizou-se de sua posição para julgar de forma parcial cidadãos brasileiros, configurando a AP 470 em um julgamento político, o próprio STF deve se manifestar em favor de abertura de processo contra o seu ainda presidente.

Sr. Barbosa, torço para que, um dia, nós o vejamos julgado por seus desmandos junto ao STF – mas, ao contrário de como você conduziu a AP 470, de maneira IMPARCIAL, com duplo grau de jurisdição, baseado em provas legais e incontestes, E SEM TRANSMISSÃO AO VIVO PELA TELEVISÃO, como se um show de pop star fosse.

domingo, 1 de junho de 2014

Copa 2014, um país desavergonhado contra um Ronaldo envergonhado


Ronaldo, ao contrário de você, que participou do comitê de organização da Copa do Mundo até anteontem e agora resolveu se envergonhar (no mesmo instante que anuncia seu apoio ao candidato Aécio Neves, nessas coincidências que só vemos aqui e em Marte), eu me sinto orgulhoso de meu país.

Não quero falar dos 25 bilhões de reais gastos para financiar um evento de uma organização privada; não quero falar das remoções de inocentes de suas casas para dar lugar às obras da copa; não quero falar da prepotência das polícias, como tratam os manifestantes na “porrada”, como enxergam a quem protesta como “inimigos do Estado”; não, não quero falar da cobertura dos nossos meios de comunicação aos protestos de “vândalos”; tudo isso nós já sabemos.

O povo brasileiro não deixou o oligopólio da mídia varrer tudo isso para debaixo do tapete.

Hoje eu quero falar com orgulho de meu País, que com baixa escolaridade e pouca (ou nenhuma) representação nos meios de comunicação conseguiu enrubescer uma organização internacional e poderosa como a FIFA LTDA.

No ano passado, durante a Copa das Confederações, o mundo (principalmente seu 1% de cima) assistiu atônito ao florescer das manifestações no Brasil, um país conhecido por sua pacificidade. Em nível nacional, milhões de cidadãos saíram às ruas em protesto contra os gastos no torneio, as denúncias de corrupção, as agressões aos direitos humanos... e receberam de volta uma polícia truculenta, violenta, covarde.

Ainda assim os protestos não diminuíram, e só cessaram por conta da presença de vândalos (FINANCIADOS por não sei quem) que desvirtuaram o objetivo inicial dos protestos. Se esses FINANCIADORES DE VÂNDALOS queriam pôr gasolina nos protestos no Brasil o tiro saiu pela culatra, e a gasolina transformou-se em água, pacificando o País.

(Tem coisas que a gente só vê acontecendo no Brasil)

Hoje eu tenho orgulho de meu país porque, depois do Brasil, esse evento chamado "Copa do Mundo" nunca mais será o mesmo. A FIFA até continuará com sua política intervencionista e expropriatória, entretanto nada mais será como antes.

O Brasil desnudou para todo o mundo quem é essa instituição.

Se há algum “legado” que esta copa nos deixará parece ser a reorganização dos movimentos sociais no Brasil, um precedente que só o tempo poderá avaliar.

Engraçado. Estamos sob um governo dito de “esquerda”, mas este nos manda irmos para casa assistirmos “tranquilamente” (seria alienadamente?) os jogos e torcermos pelo Brasil (vi esse mesmo enredo em 1970...). Foi o povo, não nossas esquerdas, quem tomou a iniciativa de barrar a boçalidade desta instituição internacional em um movimento espontâneo e anárquico. Ninguém esperava que, no país do futebol, o povo desse um basta à arrogância padrão FIFA.

Vamos sim torcer pelo Brasil, mas não como antes, pois esses R$ 25 bilhões estão entalados em nossa garganta.

Hoje eu tenho orgulho do Brasil, ao contrário de você, Ronaldo Fenômeno (do marketing).



IMAGEM: www.sidneyrezende.com [I don't own this image copyright - just education use - no comercial use]

P.S. Ronaldo, cuidado com seu teto de vidro, pois tem coisas mais cabeludas que você poderia se envergonhar, como mentir em rede nacional para o povo brasileiro afirmando não saber diferenciar uma tangerina duma pocã...

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Espiritualidade: um encontro com a Liberdade


A espiritualidade é uma experiência individual. Para nos ajudar nesse caminho contamos com os pastores de Cristo, que estão entre nós para divulgar Sua mensagem: uma espiritualidade viva e saudável, o caminho libertador que nos leva até o Pai. Uma juventude madura espiritualmente está preparada para enfrentar os desafios cotidianos de negar o mundo-fuga das drogas, os sentimentos negativos e as tentações da matéria pelas quais temos que passar durante nossa existência terrena.

Cuidando de nossa juventude temos a certeza de que estamos deixando um mundo melhor.

Os desafios globais
A sociedade da comunicação e do consumo parece ter atingido seu ápice. Se, no início do século XX, o mundo ainda buscava formas de integrar-se através de cabos de telégrafo, a sociedade do século XXI inaugura um mundo unido através de modernos cabos de fibra ótica transmitindo um sem número de informações, unindo os quatro cantos do globo; as rotas de comércio e os acordos multilaterais unem as diferentes raças; países como Brasil, África do Sul e Índia, antes considerados pobres, agora caminham para atingir níveis de consumo próximos ao do mundo “rico”.

Entretanto, o ritmo de desenvolvimento do capitalismo parece não caminhar em conjunto com o ritmo de desenvolvimento moral e social do homem. Temos um mundo integrado, mas ainda não conseguimos atingir a paz; nosso País nunca consumiu tantos carros e eletrodomésticos, entretanto não consegue diminuir a imensa desigualdade social. A multidão de excluídos na periferia transforma-se em um laboratório de drogas, violência e outras moléstias sociais.

Por que nossa “evolução” material não vem acompanhando nosso desenvolvimento social?

A Espiritualidade e o mundo moderno
Nossa sociedade é bombardeada diariamente pelas mensagens dos grandes comerciantes anunciando as mais diversas “vantagens” em se adquirir isso, aquilo, chegando ao despautério de prometer a felicidade. A roda do consumo afasta o homem do que realmente lhe alimenta e proporciona paz interior: sua razão de existir. Enquanto a indústria do entretenimento nos ocupa dia e noite com suas imagens e notícias chocantes, o homem corre aos psicólogos em busca do encontro consigo mesmo, algo perdido em meio à felicidade efêmera e instantânea oferecida pelo consumo.

Outro ponto fundamental diz respeito à revolução digital pela qual estamos passando. O mundo nunca se comunicou tanto, seja através de redes sociais ou em aplicativos de smartphones, acessíveis já a uma grande parcela da sociedade. Apesar de tanto diálogo, o mundo digital parece nos tornar cada vez mais distraídos, “plugados”, aproximando distantes e afastando os próximos. Vivemos um tempo em que as pessoas saem juntas mas, por mais tempo do que conseguem perceber, deixam o convívio físico para acessar a internet e viver o mundo virtual.

Será esse um caminho sem volta (como no livro 1984, de George Orwell) ou temos a escolha de mudar nossa própria realidade? E, se sim, como?

Podemos não ter como modificar profundamente a sociedade em que nascemos, mas temos a opção de negar, através do Cristianismo, sua face ideológica-individualista mais opressora. Essa luta, essa dualidade, não é algo que tenha sido inaugurado com a vida moderna, mas existe desde tempos imemoriais. Na carta aos Gálatas, o profeta Paulo nos ensina o caminho para fugir das tentações: a moralidade advinda da espiritualidade.

"[...] O fruto do espírito é caridade, alegria, paz, paciência, afabilidade, bondade, fidelidade, brandura, temperança. Contra essas coisas não há lei. Pois, os que são de Jesus Cristo crucificaram a carne, com as paixões e concupiscências. Se vivemos pelo espírito, andemos também de acordo com o espírito." Gálatas 5:22-25

Ser Espiritual
Então, afinal, o que é Espiritualidade? Não tentemos chegar a um conceito fechado e acabado pois, sendo matéria, somos limitados e não temos como explicar o que foge à nossa própria realidade. 

Digamos, então, por este momento, que a espiritualidade não é algo que se explica, que se apresenta, é algo que se sente. É o sentido da vida. É a busca de onde viemos, o caminho para onde vamos, ou a razão porque estamos aqui.

Longe de buscarmos a resposta, tentemos entendê-la com estas palavras: Espiritualidade é a libertação das amarras do medo, da confusão do mundo dos homens, da matéria. É a elevação pessoal, a fuga das "periferias existenciais". É o preenchimento do vazio que leva tantos ao desespero. É o autoconhecimento e o conhecimento de Deus. Espiritualidade não é somente contemplação, mas principalmente ação, a aplicação de conceitos abstratos em nosso dia a dia.

Qual relação entre Espiritualidade e Libertação? Qual a metáfora que Jesus, nosso Salvador, quis nos deixar com seu exemplo de desapego à carne mortal e total entrega ao Pai, sem medos? A juventude católica deve estar atenta a essas discussões para espraiar entre seus convivas uma mensagem de paz e fé, preenchendo de luz este mundo tão conturbado espiritualmente.

Que a Paz esteja conosco!