terça-feira, 18 de janeiro de 2011

100º post: A foto


Dedico a 100º postagem do meu blog a foto oficial da presidente eleita da República Federativa do Brasil (sei...) Dilma Rousseff.

Ela ficou ótima, parabéns ao fotógrafo Roberto Stuckert Filho. Ele a capturou num momento singelo, de um sorriso quase verdadeiro. A discreta aparência de cansado nos seus olhos torna-se insignificante diante do sorriso largo de dentes brancos.

O fundo é um espetáculo a parte. Colunas brancas desfocadas com um discreto verde dão personalidade à foto da presidente. Meditativo. Os dois brincos delicados dão um tom feminino a uma presidente de cabelos curtos chamada algumas vezes de "Geisel de saias".

Deus te abençoe Dilma Rousseff.

Amigos da Praia de Iracema






Outro dia, após 15 meses fora de Fortaleza, fui a praia de Iracema apreciar seu maravilhoso pôr do sol.

Quando morava aqui da outra vez sempre ia lá. Época das bicicletas, um grupo de amigos sempre se reunia naquelas pedras para tomar sol, um banho de mar e apreciar o pôr do sol. Alias, perdão mas muito mais bonito que da ponte dos ingleses. Você adentra o mar e tem uma visão privilegiada da cidade. Obviamente as pessoas não dão preferência a estar ali naquele momento do escurecer por medo de assaltantes.

Mas para quem quiser ir, vá tranquilo – especialmente se estiver de galera. Aproveite pra tomar um banho de mar dos melhores – só cuidado com as ondas nas pedras na volta e evite banho em dias de chuva! A cidade é lavada e não tem como esquecer que estamos na região central, antiga de Fortaleza.

Eu olhava aquelas pedras e as lembranças vinham. Há um tempo atrás eu estava ali com vários amigos, agora estava só. Não me entendam mal, eu estava gostando, até porque uma das melhores coisas naquele espigão é o barulho do mar indo e voltando sobre as pedras. Mas ainda assim desejava meus velhos amigos comigo.

Foi então que eu percebi com as coisas mudam. Quase toda a galera tomou um rumo. Uma pra São Paulo, outros pro Rio, outros pro litoral de Pernambuco. Os que ficaram estão envolvidos em projetos maravilhosos, muita coisa aconteceu.

Isso me enche de orgulho, ter amigos tão legais. Mas a ausência deles naquele momento indicava que, apesar de não querermos, a vida é viva e não para. Assim também há um ano e pouco atrás eles também sentiam minha falta nos pôres do sol, naquelas mesmas pedras.

Aceitar é divino.

Tudo estava diferente, mudado. Mas nem por isso eu não estava feliz. Eu também havia mudado – e muito! E continuava feliz. E estava feliz por cada um também estar em seu lugar. Diferente. E nem por isso nós não nos amamos mais.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Short thinking




Life is a balance. We need to feel happy at career, health, social life (friends) and family, with ourselves (mind) and with our hearts.

How do I get my balance? If I don't change, patience... The important is - I do think - to have faith, and I have faith that I'll reach my balance.

Be patience, have focus and keep my energy under control, these are the achievements I wanna reach in my life.

sábado, 15 de janeiro de 2011

O ontem, o hoje e o amanhã

Fui a uma entrevista de emprego na COELCE uns dias atrás. Quando saí, outra pessoa que também concorria contou que em outra entrevista tivera que escrever um texto com esse tópico.

Entusiasmado com o desafio cá estou.

O Ontem, o hoje e o amanhã

Para onde vamos? De onde viemos? Para algumas pessoas essas são questões filosóficas muito longe da realidade. Desnecessárias até.
Mas eu diria que são importantíssimas e muito práticas.
Para onde vamos é o nosso futuro. Para que vivemos? Para trabalhar e sustentar nossos filhos até eles acabarem a faculdade e poderem comprar um carro e um apartamento? E se você não precisasse trabalhar, estudar, se nada disso existisse, como você passaria o seu tempo?
De onde viemos é mais do que vidas anteriores, outros mundos. É o nosso passado. Viemos de um século de guerras, crises, tecnologia... Esse é o nosso hoje: um mundo de sequelas e consequências do século XX. E o que aprendemos com ele?
Parece que nada. Novas guerras sem data para acabar começaram: Afeganistão e Iraque. Se não temos mais a guerra fria, temos a tal da "guerra ao terror", lançada por um ex-presidente para lá de suspeito. Crises financeira, climática e social marcam o início desse século. Fica até desgostoso pensar no tal do amanhã.
Está claro que o capitalismo ruiu, afundado em dívidas impagáveis - a Europa e seus atuais conflitos estão ai para mostrar. A China alcança altas cifras em reservas e nenhuma moral em negociações - essa é a nação que deverá nos dominar em alguns anos. O que será do pós capitalismo?
Uma população crescente necessita de oferta de alimentos crescente, mas com um planeta climaticamente instável fica difícil conseguir.
O que virá amanhã não dá para saber, mas sabe-se que será muito importante.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Pratos, mentes limpos




Um dia um amigo estava com a pia completa de louça suja.

Já várias vezes disse pros meus amigos, agora digo aqui: você é o reflexo do seu "ao redor", do seu meio. Como anda seu quarto? Como anda sua casa, sua mesa do escritório, sua cozinha?

Acredito que anda mais ou menos como sua mente.

Quando eu disse isso, ele riu de mim debochando. Bom, eu acredito nisso.

Acabei de zerar uma pia ali que não estava das melhores, hehehe. Adoro, me sinto limpando minha própria mente...

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Sociedade e TV





Chato... sei que sou chato. Não é a primeira vez que falo da televisão – e acredito que tampouco será a última! Mas é que uma das coisas que aprendi na faculdade foi sobre o poder que esse grande meio de comunicação exerce sobre nossas vidas, tanto como referencial de comportamento como na manipulação das notícias – são elas quem regem as decisões do governo, já repararam? Então, qual comprimido você quer tomar: o azul ou o vermelho?

Sei, então é uma viagem... Mais uma daquelas histórias absurdas de teorias da conspiração, onde um pequeno grupo de pessoas tenta a todo custo dominar o planeta.

Analisemos quem patrocina os meios de comunicação: as grandes empresas! Qual o interesse de uma H.Stern dessas da vida (loja de jóias caras) para que vários personagens de uma novela passem horas no shopping comprando, se divertindo, babando por aquelas vitrines... Ora senão estimular no público o desejo de consumir, de ser como aqueles personagens: ricos, bonitos, poderosos... Mesmo que você esteja pendurado no cheque especial e pagando tudo em 10 vezes! Ah, isso é o que eles querem, pois VISA, ITAU, BRADESCO, enfim, o mercado financeiro como um todo é o maior financiador da televisão com sua publicidade intensa – as Casas Bahia e a Unilever são, nessa sequência, os maiores anunciantes individuais.

Tudo seria a ilusão de pertencer - ou se não for possível, parecer já está bom – à classe social dominante retratada nas novelas (sempre tem gente rica, não é?). Repetir seus hábitos é o caminho natural para sentir-se um deles.

A televisão alega que apenas reflete a sociedade, não o contrário. Mas até quando aquelas imagens que assistimos todo dia entram e saem de nossa mente, sem alterá-la, influenciá-la? O que está vindo antes, a crise da sociedade ou os boletins das novelas cada vez mais cabeludos?

Então, qual é mesmo o interesse por trás de tantos comerciais, novelas, jogos de futebol...? A continuação e o “desenvolvimento” do modo de produção capitalista que, ao contrário do que prega – a distribuição da riqueza global e consequente diminuição da pobreza – nos faz trabalhar cada vez mais, dever cada vez mais, comprar cada vez mais, dominados por um grupo de grandes empresas que sempre ganha. Já são mais ricas e poderosas do que muitas nações, não é mesmo Lombardêêê!

Você realmente conhece o mundo que vive?

Essas pessoas super ricas não aparecem na TIME, na FORBES ou na CARAS por uma simples razão: ELES SÃO OS DONOS, PRIMOS DOS DONOS, AMIGOS DE CLUBE DOS DONOS dessas revistas, e não querem chamar a atenção para si. A informação existente não está ai para nos informar: está para controlar nossa opinião, para que elejamos seus candidatos e não percebamos como o mundo realmente funciona. A psicologia, a semiótica, a teoria da comunicação e a ciência política explicam.

Quem são mesmo esses banqueiros internacionais para quem tanto pagamos juros? E terá sido justa a negociação desses contratos?

Quando se conhecem as regras do jogo fica mais fácil conseguir vê-lo. Esse jogo é real, rodeia nossa vida, está presente em todos os momentos... Então, qual comprimido você vai mesmo tomar: o azul ou o vermelho?

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

E Londres, como vai?*




O mundo já teve muitos impérios. Tivemos os Assírios, os Medos e Persas, o império Macedônico-Grego comandado por Alexandre, Genghis Khan no oriente, Roma, e atualmente, digamos que o tripé Pequim-Londres-Washington. Mesmo Portugal e Espanha tendo terras com extração de matéria-prima e muito ouro, foi a Inglaterra a principal beneficiada com o desenvolvimento do comércio além-mar.

O Brasil, por exemplo, muito cedo foi entregue a terra da rainha. Durante as guerras napoleônicas, a França invadiu Portugal e com a ajuda da marinha inglesa, D. João VI e toda sua corte fugiram para o novo mundo. De colônia passamos a capital do império. Essa ajuda obviamente não saiu de graça. Nossos portos foram abertos às “nações amigas” e fomos inundados de produtos industrializados ingleses, tal qual hoje vemos com os produtos chineses.

Assim era o império britânico, onde o sol nunca se punha: Índia, Austrália, África do Sul, Canadá, Guiana Inglesa entre outros. De lá vieram a revolução industrial e o desenvolvimento das cidades, o primeiro metrô, Oscar Wilde (que, aliás, era Irlandês), uma das mais tradicionais e fortes monarquias, a colonização do que se tornaria depois a mais poderosa nação do planeta, etc.

Londres hoje é uma cidade com cerca de 10 milhões de habitantes, onde mais da metade de sua população constitui-se de imigrantes em busca de oportunidades. Maior que o Rio, menor que São Paulo, rivaliza com Nova York o título de cidade mais cosmopolita do mundo. Com a facilidade de se deslocar dentro da união européia, mais os imigrantes de fora da zona, o que menos se escuta pelas ruas da cidade é, por incrível que pareça, o inglês! Mas os tempos mudaram. A imigração, que tornou Londres a metrópole que é, hoje é combatida com ferocidade pelo governo conservador que está no poder. Linhas de metrô cortam toda a cidade garantindo uma mobilidade urbana que desconhecemos no Brasil (imaginem ir da Barra do Ceará na Unifor resolver um pepino e voltar em alguns minutos!); famosa pelos ônibus vermelho com andar superior, pelo tráfego na mão esquerda e pelos pubs, enxerga na bicicleta o futuro do transporte: carro precisa pagar pedágio para entrar na área central.

A monarquia anda muito bem, obrigado. Se os últimos anos não foram bons para a família real (separação dos príncipes Charles e Andrew e morte de Diana, princesa de Wales – foi decidido que o título não seria retirado), um sopro de vitalidade parece surgir no reino. A Inglaterra verá daqui a alguns meses seu futuro rei unir-se a uma plebéia de classe média, casamento este que deverá superar o de seus pais em glamour e importância. A cerimônia será numa sexta-feira decretada feriado nacional, e a segunda-feira seguinte será feriado bancário: quatro dias para o povo celebrar o matrimônio real no que deve ser o maior teste de popularidade da monarquia. Cogita-se inclusive que Charles, o próximo na sucessão, renuncie ao trono e passe diretamente a coroa ao filho William, em tese mais preparado para os desafios contemporâneos que a Inglaterra enfrenta.

Esse casamento não poderia vir em tempo mais apropriado, pois desde as duas grandes guerras o Reino Unido e toda a Europa não passam por situação tão complicada. França, Espanha e Inglaterra sofrem sob a pressão de protestos. Londres teve três greves no metrô contra a demissão de funcionários nos últimos cinco meses e os estudantes ameaçam destruir a cidade em protestos violentos contra a alta absurda nos preços das universidades. A inflação para esse ano esperada pelo banco da Inglaterra ultrapassa os 3%! Mesmo não amargando uma recessão econômica, a Inglaterra corre perigo por causa da situação de seus vizinhos apelidados de “PIGS” (porcos em inglês) pela mídia local: Portugal, Irlanda, Grécia e Espanha (Spain).

Há poucos dias atendi um espanhol na loja. Ele está no Brasil há um ano, e a 7 meses em Camocim. Trabalha em um ótimo hotel de praia da cidade. Perguntei se adotara o Brasil como casa, ele respondeu o motivo: a Espanha não anda em uma situação muito boa para emprego. Os dados oficiais dão conta de 20% de espanhóis desempregados! Os PIGS – podemos ainda acrescentar a Itália - são os países europeus que sofrem o peso de um alto endividamento. Se não bastasse ainda amargam déficit na balança comercial (dá-lhe China!) e nas contas públicas (gastam mais do que ganham). Só para lembrar o Brasil desde os anos 90 registra superávit fiscal em suas contas. Agora o El Dourado está aqui, o mundo vê-se passa por mudanças profundas.

A tradição inglesa vive seu maior desafio. Cortes no orçamento, greves e protestos contrastam com toda a pompa aguardada para o casamento. Mas mesmo com problemas, Londres continua sendo um destino turístico dos mais procurados – e nunca vai deixar de ser a cidade dos prédios cinza e céu fechado que chove o dia inteiro. A olimpíada de 2012 vem ai!

*Publicada no jornal O Correio do Litoral de janeiro/2011.

sábado, 8 de janeiro de 2011

A Publicidade





A publicidade nasceu da necessidade das grandes empresas desovarem seus estoques, isso pelos tempos da revolução industrial inglesa. Mas o que ela, a despeito de representar uma das profissões de maior prestígio atualmente, representa na verdade?

Dia das mães último eu conversava com uma cliente, e como não podia deixar de ser, a data fora lembrada. Nota: eu não dei nada esse ano pra minha mãe. Presente eu já dou todos os dias procurando ser um bom filho, risos. Como não sei ficar calado, falei o que achava daquela data: que fora inventada por algum publicitário que tinha por missão aumentar as vendas no primeiro semestre, comercialmente mais fraco que o segundo – maio também é mês de nossa senhora. Sua resposta: “ - Estão é certos, todo mundo tem que fazer marketing mesmo pra vender mais.”

Mas marketing com o amor de um filho para a mãe? E o filho que não pode dar o celular da moda ou um vestido caro, vai se resignar em dar um simples e humilde abraço? Qual o limite ético da publicidade?

Para se vender – seja um produto, uma idéia ou uma pessoa, cria-se um ambiente, uma atmosfera como que perfeita, e nesse contexto meio mágico insere-se o produto: um político bem arrumado que fala o que você quer bonito e compassadamente (tudo ensaiado e escrito pela equipe de marketing); uma família feliz (todos bonitos obviamente) tomando seu café-da-manhã deliciando-se com aquela margarina; um grande executivo saindo de uma reunião e entrando em seu carro de luxo; garotos fortes e bonitos, garotas gostosas e excitantes (olhe lá se não for loira!) entrando em um colégio que vai lhe passar no vestibular no final do ano... Por falar em sexual, você lembra de alguma propaganda de cerveja que não tenha mulher gostosa? Obs: Não vale a Nobel! (risos). Que eu lembre só aquela dos bichinhos (- nanananam! ), que por acaso foi tirada do ar por estimular o consumo em crianças.

Voltando então à minha cliente, qual o problema mesmo se essas empresas, coitadinhas, só querem vender mais, e ultrapassar as concorrentes, e lucrar mais, mais, e mais, e mais... E ainda mais um pouco?

Qual mesmo o resultado em nosso consciente\subconsciente de tanta informação? O dia todo “compre isso, compre aquilo”, “isso aqui é muito bom!”, e aquelas nada subliminares: “Use isso e seja aquilo”?

Essa frase é atribuída a Joseph Gibbs, ministro da propaganda nazista:

“ Uma mentira repetida diversas vezes acaba tornando-se verdadeira”.

A publicidade está presente em jornais, revistas, TV, rádio, outdoors, paradas de ônibus, carros de som gritando a toda altura coisas que talvez você não queira saber, em cartazes, folders, grandes eventos, telemarketing (aquele que ligam pra sua casa), internet... E se por acaso aquele refrigerante de cola, ao contrário do que ele tanto diz (uma das maiores verbas de comunicação do mundo), não for essas “coca-cola” toda?

Enfim, não que eu seja contra a publicidade. A comunicação dentro de um grupo é natural, o problema é que o meio econômico apoderou-se dela e passou a veicular seus interesses, suas idéias, não os da sociedade em geral. O problema só se resolverá mesmo com o advento de uma nova sociedade, essa que está prevista em um dos livros mais antigos da humanidade (e o mais vendido da história!) quando diz que Ele, o messias (prometido em hebraico), virá assumir seu trono de Rei deste mundo.

Até lá, cai carro de som nos ouvidos dos comerciantes da independência! Já até perdi a esperança da prefeitura ou a justiça darem um jeito nisso. Tem comerciante lá que até se benze quando um deles passa...

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Botando o bloco na rua




A grande maioria das pessoas têm um sonho: ser alguém na vida.

Ser alguém obviamente significa alcançar uma boa posição social: ter um bom emprego, uma boa condição de sustentar a família e poder usufruir das coisas boas que o dinheiro oferece.

A maioria considera o carro do ano, a viagem dos sonhos, o apartamento incrível, frequentar bons bares, poder se vestir bem... E isso acaba movendo o nosso trabalhar.

Os que não se enquadram nessa escala de preocupações ou já nasceram em uma boa posição ou de alguma forma não acham que é necessário uma vida corrida e estressante para se viver uma vida boa.

Sim, porque ter dinheiro é muito bom, mas é muito "ralado" ganhar a merreca. E cada dia mais você se vê obrigado a trabalhar mais e mais para manter a vida que acha adequada e digna.

Entendi o que eu não quero ser quando crescer: trabalhar e trabalhar para poder gastar e gastar! E grande é o estress para se poder ganhar.

Eu vou é morar em uma cidadezinha de praia e ter qualidade de vida! Respirar ar fresco, sentir a brisa do mar, pegar os primeiros raios de sol...

A vida é sim melhor lá! Mas há um problema: o poder e o conhecimento não estão lá!

O capitalismo tem, entre suas características, a concentração. A urbanicidade é condição primária á existência do sistema. Atualmente mais da metade da população mundial vive em cidades.

Enquanto isso a condição de vida nas cidades vai decaindo, e problemas como lixo, mobilidade urbana e qualidade do ar passam a ser compartilhadas por países ricos e pobres.

No Brasil a venda maçica de carros e planejamento urbano de menos vai piorando o caos em que já se encontram nossas metrópoles. Mas pior mesmo é achar que uma parcela da população simplesmente não tem direito a viver com dignidade - periferias e favelas. E não me venham com essa que o estado não tem dinheiro pra resolver isso...

E assim você expande seus dominios. Cidades como Londres, Nova York, Tóquio e São Paulo unem em um mesmo lugar valores e culturas do mundo inteiro. Temos a internet, mas é uma experiência que não substitui a vivência. Assim decidi ganhar o mundo. E vou atacar por onde gosto: COMUNICAÇÃO.

A comunicação é um dos pilares do capitalismo, e é nesse "rumo" que eu vou botar o meu bloco na rua.