Já havia refletido sobre esse tema a um tempo, mas hoje uma mesa de bar me fez relembrá-lo. Estava eu com um amigo tomando uma cerveja depois da aula, quando ele me falou que estava fazendo um curso de teatro, na verdade a oficina do TJA, que é talvez o melhor curso de teatro do estado.
Nós nos amamos! As poucas vezes que saímos juntos nos divertimos bastante. Simplesmente somos nós mesmos, sem contextos, sem patrimônio, sem sobrenomes. Apenas duas pessoas que amam achar graça.
Ele é super competente, super amável, sempre achei que seria alguém grande - mesmo que não tenha pressa em ser. Apaixonado pelo jornalismo, parece uma criança que começou algo novo no colégio.
Mas fora ele, me senti tão feliz por não ser nada! Está certo que mesmo se eu fosse alguém conhecido, importante, ainda assim seria seu mesmo em uma mesa de bar. Mas não seria a mesma coisa... não seria o mesmo contexto.
Vi como somos felizes em não nos preocuparmos com o que o outro iria pensar. Somos só nós, nossas vidas, nossas existências... não envolve negócios, dinheiro ou influência aquela conversa. Só nosso próprio prazer. Quantas pessoas quis conhecer melhor, mas a condição social ou algo parecido nos mantinha longe? Podíamos nos sentir atraídos mutuamente, mas isso envolveria tantas outras coisas que evitar talvez fosse a melhor solução...
Meu amigo... torço para que você seja UM GRANDE ATOR. OU UM GRANDE JORNALISTA. OU OS DOIS... Mas que continue meu amigo. E nos lembremos felizes desses anos de faculdade, nós lisos saindo para beber depois da aula no benfica.
Agradecam vocês a Deus que não são nada. Não sabem o quanto isso faz bem! Lógico, hoje, não para todo o sempre... mas se forem nada hoje, não reclamem: APROVEITEM!
Diferente da ciência, eu acredito no que não conheço. Diferente da religião, eu não acredito que possuo toda a verdade. Em verdade sou um simples cristão, seguidor da mensagem de Jesus Cristo, crente na salvação da humanidade.
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
domingo, 5 de outubro de 2008
Câmara de vereadores
Ficou assim a eleição pra Câmara dos Vereadores de Camocim (gestão 2009 \ 2014):
Raimundo do Dão (PSDB); Emanoel Vieira (PSDB), Kléber Trévia (PSB), Sidney bolinha (PR), Iracilda (PMN), Juliano Cruz (PSDB), Ricardo Vasconcelos (PSDB), Régis da Ipu (PR), Antônio do Peixe (PSB) e Jarbas Ferreira (PSB) - foram eleitos nessa ordem.
A nova composição da mesa reflete a perda de poder do PSB, logo de seus dois líderes maiores, Sérgio e Francisco Aguiar. Vereadores tradicionais não foram eleitos (como é o caso do Dr.Marcos, da Ematerce, e Genézio Vasconcelos); dos nove, se não me engano, quatro são a primeira vez, e a maioria está com o prefeito. Nunca ouvi falar da Iracilda nem do Antônio do peixe! rsrsrs. O Emanoel Vieira, segundo colocado em número de votos, liderança que contou apoio finaceiro do Manga Rosa, apesar de ser a sua primeira eleição, já nasce forte politicamente. Juliano e Ricardo firmam-se como uma classe política jovem, dinâmica e COM VOTOS. Raimundo do Dão mostra que, além de ser o mais experiente, conta com o apoio do povo para a liderança no legislativo, seja ela qual for. Jarbas e Kléber representam a oposição tradicional.
Que Deus olhe por nossos políticos!
Muito bom para o prefeito - e espero para a cidade. Depois de uma primeira gestão com a câmara em seu encalço, tem agora a oportunidade de mostrar que pode fazer muito mais por Camocim. Torço para que essa renovação política da cidade seja acompanhada de uma profissionalização da gestão municipal, com planejamento, apoio aos comerciantes e empresários e uma política séria e moral para o turismo.
Raimundo do Dão (PSDB); Emanoel Vieira (PSDB), Kléber Trévia (PSB), Sidney bolinha (PR), Iracilda (PMN), Juliano Cruz (PSDB), Ricardo Vasconcelos (PSDB), Régis da Ipu (PR), Antônio do Peixe (PSB) e Jarbas Ferreira (PSB) - foram eleitos nessa ordem.
A nova composição da mesa reflete a perda de poder do PSB, logo de seus dois líderes maiores, Sérgio e Francisco Aguiar. Vereadores tradicionais não foram eleitos (como é o caso do Dr.Marcos, da Ematerce, e Genézio Vasconcelos); dos nove, se não me engano, quatro são a primeira vez, e a maioria está com o prefeito. Nunca ouvi falar da Iracilda nem do Antônio do peixe! rsrsrs. O Emanoel Vieira, segundo colocado em número de votos, liderança que contou apoio finaceiro do Manga Rosa, apesar de ser a sua primeira eleição, já nasce forte politicamente. Juliano e Ricardo firmam-se como uma classe política jovem, dinâmica e COM VOTOS. Raimundo do Dão mostra que, além de ser o mais experiente, conta com o apoio do povo para a liderança no legislativo, seja ela qual for. Jarbas e Kléber representam a oposição tradicional.
Que Deus olhe por nossos políticos!
Muito bom para o prefeito - e espero para a cidade. Depois de uma primeira gestão com a câmara em seu encalço, tem agora a oportunidade de mostrar que pode fazer muito mais por Camocim. Torço para que essa renovação política da cidade seja acompanhada de uma profissionalização da gestão municipal, com planejamento, apoio aos comerciantes e empresários e uma política séria e moral para o turismo.
Chico Vaulino é reeleito prefeito de Camocim
Segundo informações coletadas pela minha irmã, via msn, a poucos instantes (rsrs), o candidato a reeleição Chico Vaulino (PP) foi reeleito prefeito de Camocim com uma vantagem de 2.933 votos em cima de sua adversária Mônica Aguiar (PSB), mulher do deputado estadual Sérgio Aguiar, herdeiro político de seu avô, Murilo Aguiar, e de seu pai, Francisco Aguiar.
Antes de analisar, tenho que deixar bem claro que torcia para a vitória do atual prefeito, por apoiar sua administração e desaprovar os anos de administração Sérgio Aguiar (1997-2004). Mas o fato de eu e minha família não sermos ligados politicamente, familiarmente, e principalmente, economicamente à prefeitura advoga em favor de minha imparcialidade. Aqui, apesar de distante, está falando um cidadão Camocinense - que por sinal nunca teve coragem de mudar o título de eleitor aqui pra Fortaleza.
Em Granja, informei-me que o candidato Esmerino Arruda (PSDB) estava à frente do seu adversário Romeu Aldigueri (PPS, mas depois da eleição, sem partido) por apenas UM VOTO! Meu Deus, nunca imaginei que fosse ver o Esmerino passando por isso... rsrs é mesmo o fim do mundo!
Em Barroquinha, o meu candidato Ademar Veras (PTB) foi o eleito. Meu avô, Álvaro, apoiou-o abertamente - durante seu recente aniversário de 80 anos, em junho, o então candidato leu uma das leituras da missa, firmando o apoio da família. O seu adversário, Jaime Veras, após oito anos como prefeito e mais quatro com sua sobrinha Aline - a prefeita mais jovem do Brasil - perde o controle da prefeitura para um primo seu. Ademar é filho de um grande cidadão Barroquiense, antigo comerciante da cidade e grande amigo de meu avô, Pedro Veras, irmão da mãe do adversário derrotado, Veraldina Veras.
Essas mudanças na política da região refletem o avanço da democracia em nosso país. Antigamente, eu só conseguía imaginar prefeito alguém de família conhecida na cidade, vencia aquele que tinha mais dinheiro pra torrar na campanha... mas as recentes eleições mostram o contrario.
Novas lideranças vão surgindo e se firmando - destaco Chico Vaulino em Camocim, Roner em Coreaú, Ademar em Barroquinha e Luizianne em Fortaleza, só para ficar por perto. Principalmente após a vitoriosa campanha de reeleição do Presidente Lula (e toda aquela campanha em mídia nacional contra o presidente - leia-se mensalão), ficou claro que a democracia fincou raízes profundas na cabeça dos brasileiros... sinto que hoje valorizamos mais nosso voto, sentimos que maus políticos podem e devem ser punidos por utilizarem-se da máquina pública em benefício próprio.
Bom, pelo menos essa é a sensaçao que eu tenho, que me traz muita tranquilidade, pois a melhoria da classe política é a melhoria da nossa própria sociedade.
Antes de analisar, tenho que deixar bem claro que torcia para a vitória do atual prefeito, por apoiar sua administração e desaprovar os anos de administração Sérgio Aguiar (1997-2004). Mas o fato de eu e minha família não sermos ligados politicamente, familiarmente, e principalmente, economicamente à prefeitura advoga em favor de minha imparcialidade. Aqui, apesar de distante, está falando um cidadão Camocinense - que por sinal nunca teve coragem de mudar o título de eleitor aqui pra Fortaleza.
Em Granja, informei-me que o candidato Esmerino Arruda (PSDB) estava à frente do seu adversário Romeu Aldigueri (PPS, mas depois da eleição, sem partido) por apenas UM VOTO! Meu Deus, nunca imaginei que fosse ver o Esmerino passando por isso... rsrs é mesmo o fim do mundo!
Em Barroquinha, o meu candidato Ademar Veras (PTB) foi o eleito. Meu avô, Álvaro, apoiou-o abertamente - durante seu recente aniversário de 80 anos, em junho, o então candidato leu uma das leituras da missa, firmando o apoio da família. O seu adversário, Jaime Veras, após oito anos como prefeito e mais quatro com sua sobrinha Aline - a prefeita mais jovem do Brasil - perde o controle da prefeitura para um primo seu. Ademar é filho de um grande cidadão Barroquiense, antigo comerciante da cidade e grande amigo de meu avô, Pedro Veras, irmão da mãe do adversário derrotado, Veraldina Veras.
Essas mudanças na política da região refletem o avanço da democracia em nosso país. Antigamente, eu só conseguía imaginar prefeito alguém de família conhecida na cidade, vencia aquele que tinha mais dinheiro pra torrar na campanha... mas as recentes eleições mostram o contrario.
Novas lideranças vão surgindo e se firmando - destaco Chico Vaulino em Camocim, Roner em Coreaú, Ademar em Barroquinha e Luizianne em Fortaleza, só para ficar por perto. Principalmente após a vitoriosa campanha de reeleição do Presidente Lula (e toda aquela campanha em mídia nacional contra o presidente - leia-se mensalão), ficou claro que a democracia fincou raízes profundas na cabeça dos brasileiros... sinto que hoje valorizamos mais nosso voto, sentimos que maus políticos podem e devem ser punidos por utilizarem-se da máquina pública em benefício próprio.
Bom, pelo menos essa é a sensaçao que eu tenho, que me traz muita tranquilidade, pois a melhoria da classe política é a melhoria da nossa própria sociedade.
sábado, 4 de outubro de 2008
A Morte
Confesso que sinto pena do sofrimento dos cristãos "romanos". Fui criado na religião católica e quando alguém morria me acabava de chorar, sofria feito a peste...
O fato é que o medo da morte foi (e ainda é) o mecanismo de controle mais eficaz de seus fiéis. A libertação da vida como algo extremamente positivo é muito confortante no espiritismo. Se Jesus nos prometeu a vida eterna, porque imaginar que tudo acabou ali, no caixão? Será que não nos encontramos depois que chega a nossa vez?
E não falando teologicamente, falando logicamente (perdão o trocadilho - hehe, mas, lógico, amparado pelo nosso sempre presente amigo Peirce)... faria sentido um sistema de existência que produzisse um bocado de informação (toda a história de uma vida, inclusive as particularidades que só a pessoa viveu e soube) e simplesmente as excluisse, desse um shift-del + enter? Porque viver, produzir, ser correto, então?
Por isso acredito que voltamos... precisamos por em prática aquilo que aprendemos e refletimos durante nossa vida. Imagine-se na velhice, e vendo tudo aquilo que viveu e pensando: "Ah se fosse hoje, tinha feito diferente!" rsrs bom, estou falando de mim. Simplesmente é lógico! Um sistema que gera conhecimento - o universo - e uma forma de pô-los em prática: a vida.
Espero estar sendo claro. Acreditemos, ocidentais, viver é muito mais do que fazer uma faculdade, comprar um carro, casar e ter filhos... esse é o véu de maya, a "crosta sígnica" de representações em que nos "seguramos", que nos acolhe, que nos dá um sentido...
Imagine a vida que você pode ter tirando suas expectativas dos planos, digamos, "normais"? rsrs boa sorte nesse pensamento!
O fato é que o medo da morte foi (e ainda é) o mecanismo de controle mais eficaz de seus fiéis. A libertação da vida como algo extremamente positivo é muito confortante no espiritismo. Se Jesus nos prometeu a vida eterna, porque imaginar que tudo acabou ali, no caixão? Será que não nos encontramos depois que chega a nossa vez?
E não falando teologicamente, falando logicamente (perdão o trocadilho - hehe, mas, lógico, amparado pelo nosso sempre presente amigo Peirce)... faria sentido um sistema de existência que produzisse um bocado de informação (toda a história de uma vida, inclusive as particularidades que só a pessoa viveu e soube) e simplesmente as excluisse, desse um shift-del + enter? Porque viver, produzir, ser correto, então?
Por isso acredito que voltamos... precisamos por em prática aquilo que aprendemos e refletimos durante nossa vida. Imagine-se na velhice, e vendo tudo aquilo que viveu e pensando: "Ah se fosse hoje, tinha feito diferente!" rsrs bom, estou falando de mim. Simplesmente é lógico! Um sistema que gera conhecimento - o universo - e uma forma de pô-los em prática: a vida.
Espero estar sendo claro. Acreditemos, ocidentais, viver é muito mais do que fazer uma faculdade, comprar um carro, casar e ter filhos... esse é o véu de maya, a "crosta sígnica" de representações em que nos "seguramos", que nos acolhe, que nos dá um sentido...
Imagine a vida que você pode ter tirando suas expectativas dos planos, digamos, "normais"? rsrs boa sorte nesse pensamento!
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