Diferente da ciência, eu acredito no que não conheço. Diferente da religião, eu não acredito que possuo toda a verdade. Em verdade sou um simples cristão, seguidor da mensagem de Jesus Cristo, crente na salvação da humanidade.
sexta-feira, 26 de março de 2010
Em folhas de guardanapos...
Correr, correr, correr
seguindo as águas que andam
As vozes do oriente cantam
as do ocidente, comandam
levando a perecer seus irmãos
A luz veio para todos
A salvação, não
Não temas a morte
se o acaso ronda a esquina
Dez tostões pelos seus pensamentos
Envolvem sexo, suor e luxúria
em nome de uma tal liberdade
que só traz infelicidade
Quase nao vejo o meu amor
envolvido em tanto trabalho
Uma taça de vinho nao embriaga mais
pois dificil está o viver
Congregemo-nos irmãos
sobre uma mesma bandeira
A bandeira da fé, do apoio e do amor
Onde a união sobrepuja o individual
onde o amor vençe o capital
sexta-feira, 19 de março de 2010
FHC fala sobre relação Brasil - EUA
Essa frase foi dita ontem pelo nosso ex-presidente Fernando Henrique como piadinha para o presidente Lula. Ele referia-se a Joaquim Nabuco quando disse que o Brasil deveria seguir o exemplo dos americanos - isso pelo final do século XIX.
"Que o presidente Lula não me ouça, e não estou falando do Irã, mas, quem sabe, Nabuco não estivesse já delineando naquela época para o Brasil uma relação mais estreita com os Estados Unidos, que desse espaço para o país se afirmar mais em sua área de influência naquela época, exercendo uma ação de moderação na América Latina".
Além de não dizer nada objetivamente, FHC supõe que numa aproximação Brasil - EUA nossos hermanos do norte nos garantiriam alguma independência política, de opiniões e sobre o mercado (não esquecamos das regras monetárias).
Negociar com tão bárbaro povo não é o caminho, pois eles não são colaborativos - são DOMINADORES. Não digo que votem no PT, mas indico o discurso que nós, POVO BRASILEIRO, devemos evitar em nossos governantes.
Crônica Juventude, a Sociedade do Amanhã*
“Mulher barriguda que vai ter menino
Qual o destino que ele vai ter...” Secos e Molhados, 1973.
Tempos difíceis andamos vivendo. Reflitamos, aproveitando esse momento de ano novo, de mudança, sobre um grande problema: nossa juventude. Categoria que faço parte, pois ainda não tenho completado os 25.
Vejo como hoje somos esquecidos, falando tanto de políticas públicas como pelos pais mesmo. Com essa tal de modernidade, eles precisam passar muito mais horas do dia trabalhando, resolvendo coisas... Pouco sobra de tempo pros filhotes. Na ausência dos pais aparecem os vilões. Quero falar de três que não costumamos ver como tais.
Nosso maior inimigo público hoje está situado no interior da grande maioria dos lares do mundo: a TELEVISÃO. Você já reparou como é o formato de uma sala? Sofá e poltronas são dispostos de modo a deixar as pessoas de frente pra ela, o centro das atenções. Uma boa parte de nosso tempo livre passamos na frente de novelas, telejornais ou programas de entretenimento como o “Big Brother”, que grande prejuízo! Isso sem falar na qualidade do que é veiculado... Se meche com nossa cabeça, imagine na das crianças que ainda estão aprendendo como funciona o mundo. Que atire a primeira pedra quem nunca ligou a televisão para tentar aquietar um filho...
Segundo inimigo: a escola. Não estou dizendo que estudar seja o problema! Muito pelo contrário, nosso desenvolvimento intelectual é a base na construção de uma sociedade melhor. Falo da forma, do modelo em que se baseia nossa educação formal. Começando pela disposição da sala: alunos virados ordenadamente para frente vendo um professor falar, falar e falar... Se for um assunto que não lhe interesse acabou! Você não vai conseguir entender nem contribuir com aquilo, quanto mais ficar sem conversar com o colega! Depois as provas que acontecem em um único dia e pronto. Se você amarelar, não estiver bem naquele dia, sujou uma nota que lhe avalia por um mês inteiro. E se falamos do vestibular, em um único dia você é avaliado por pelo menos 12 ANOS de estudo!
Por fim o maior deles: o governo. Qual o destino dos jovens que freqüentam a escola pública, sendo ensinados por professores sem estímulo, que ganham mal e que muitas vezes temem afrontar o aluno? Sim, pois hoje em dia muitos jovens em idade escolar já caíram na criminalidade. E a grande maioria da população se forma na escola pública! Acabando a aula, o que esses jovens vão fazer? As cidades oferecem campos de futebol à vontade? O governo incentiva atividades culturais como o teatro, a musica ou a pintura? É com essa estrutura de sociedade que acreditamos estar construindo um mundo melhor...
Que nesse ano novo - que inclusive é de eleições, saibamos o que cobrar de nossos políticos, de nossas escolas e de nós mesmos como pais, pois só cuidando de nossa juventude teremos a certeza de deixar um mundo melhor do que recebemos.
*Publicada no jornal O Correio do Litoral de Camocim, edição de janeiro.
sábado, 13 de março de 2010
Sem conseguir dormir
Vivo na busca da beleza
tropeçando em passos maiores que a razão
O trem que vai e volta
não traz minhas respostas
Mas se não me ensinou o caminho
ao menos tirou-me a revolta
O que busco já não é mais uma certeza
muito menos um afeto
É mais um sentimento
um suspiro
num mundo de possibilidades
O destino que buscamos construimos cada dia
como romance quando se vai
como folha quando cai
como criança que nasce
Mais vale vitória esquecida do que derrota lembrada
O amor não é melhor que a guerra
domingo, 7 de março de 2010
Bolinho de maravilha
Gosto de cozinhar, mas principalmente de inventar receita maluca. Essa saiu agora a pouco da cabeça, e passei pro papel. Ó, vale lembrar: ainda não a preparei... rsrs.
Bolinho de Maravilha
1. Branco
Massa: bate na batedeira ou na mão 3\4 da medida da forma do bolinho de farinha de trigo sem fermento com 1\2 medida de leite desnatado. Quantas medidas forem colocadas será a quantidade de porções.
Soja: Hidrata a quantidade de soja branca dando uma fervura rápida, escorrendo-se o excesso. Depois frita-a em uma frigideira com tempero a vontade, dando uma pré temperada.
Ingredientes:
Banana cortada em rodelas
Batata cortada em rodelas
Ovos (1\2 para cada medida)
Alho, cebola, pimentão e tablete de caldo de galinha
Frita-se na frigideira no azeite e na margarina alho, cebola e pimentão a vontade. Depois de dourado, amassa-se o tablete formando o tempero do prato. Despeja-se ovo, banana e a batata fritando levemente ambos os lados. Coloca a soja pré - temperada, sempre mexendo a mistura. Despeja-se a massa e vai fritando na frigideira sempre mexendo, de modo que forme uma massa uniforme como a massa da pizza. Depois de seco coloca-se nas formas e põe para esfriar e endurecer.
2. Vermelho
Ao invés da banana e da batata, frita-se lingüiça calabresa picada com a soja vermelha. Tablete de carne.
3. Vermelho natural
Ao invés da lingüiça calabresa, tomate cortado em cubos e a soja vai com queijo junto.
Tempo ocioso gera...
Poeta de uma nota só
Que não teme a morte
Muito menos a vida
Saber demais, louca ilusão
Quando não pretensão
De amar a si mesmo
Como se ama o próximo
Palavras que voam
Palavras que ficam
O amargar da boca
Confunde-se na fumaça dos carros
Dois pés no chão
E nenhum juízo na cabeça
Parar para quê? O tempo não passa de uma ilusão
Existe na cabeça dos fracos e dos escravos
Personagens vivos dessa multidão de povos
Dignidade? Outra ilusão
No meio de tanto trabalho
Para que trabalhamos mesmo
Se nossos ganhos não passam de esmola?
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