quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Criador

Existe um criador? Existe uma razão para tudo, restará para o acaso absoluto apenas detalhes? Se existe um criador, este deve existir desde sempre, e ser único. Porque se forem dois ou mais já nascem questionamentos como: "- Qual veio primeiro?", ou "- qual é o mais importante?", ou se um já existe, porque existiria outro?

Dai já formulamos a idéia de que um único ser entre quase incontáveis criaturas- Deus, se existe, é único. Sinto-o mais como uma idéia do que uma individualidade, uma existência, porque se ele existe e é único, nossa noção de "existência" não se encaixaria Nele.

Então, se ele é o arquiteto que criou todas essas regras em uma harmonia perfeita, naturalmente tem o poder de mudá-las. Só quem criou as regras têm o poder de alterá-las momentaneamente para um desígnio Seu - afinal se já é perfeito, não existe razão para alteração permanente.

(O Ungido curou, andou pelas águas e alimentou uma multidão com um pouco de comida. Você duvida? Eu pelo menos, com esses olhinhos, ja vi muita coisa estranha.)

Daí tudo isso para se perguntar: Deus existe?

Se existe, supõe-se que deixaria um relato, um palpável e acessível fragmento de seus atos. Esse Deus que afirmo existir mostra-se em manuscritos do início de nossa civilização. Esses manuscritos contam a história de um povo que nasceu de um único homem, Abraão. Esse senhor já de idade morava onde hoje corresponde ao Iraque, a Mesopotâmia - ele era Caldeu. Afirmou ter sido chamado pelo Senhor de tudo, o criador de todas as coisas. A voz apresentou-se e disse seu nome: YAVÉ (na bíblica católica a tradução O nomeia JAVÉ. Para os testemunhas de Jeová, JEOVÁ. Mas eu sempre costumo chamá-lo assim, YAVÉ). Esse homem acreditou em Sua promessa de ser pai de uma nação numerosa como as estrelas, mesmo sua mulher sendo estéril. Abandonaram sua terra e seus costumes pagãos e foram morar nessa terra entre o rio Eufrates e o mar mediterrâneo: Canaã. Sara, sua esposa, entregou sua concumbina a Abraão para que a fecundasse, o que aconteceu. Dessa relação nasceu Ismael, que gerou a nação muçulmana. Mas Deus cumpriu Sua promessa e Sara deu a luz a Isaque, pai de Jacó, pai do judaismo.

Das primeiras civilizações da história, só uma acreditava em um Deus único: os Judeus. A nação de Israel sempre sofreu perseguição dos demais povos pagãos por se recusarem a seguir suas leis, comer suas carnes, adorar seus deuses. Esse povo é a prova viva do legado divino.

Um outro grande homem, Judeu, descendente de Davi, JESUS. Este falou tanto do PAI, e tão verdadeiramente que acabou sendo morto pelos romanos em concluio com os rabinos daquele tempo. Estava muito difícil conviver com as verdades gritadas por aquele que para nós, cristãos, foi prometido a Abraão dois mil anos antes: o Messias. Foi difícil para os judeus entenderem como DEUS podia amar tanto os gentios (os não Judeus) como Seu povo, Israel, já que para Jesus o evangelho deveria ser pregado para todos. Foi tudo uma questão política, já que os poderosos temiam que o povo O aclamasse Rei e libertasse Israel de Roma - ou seja, da cobrança de impostos.

História, história... ela nos ajuda a provar conceitos. Fica o toque, acreditem e TEMAM o PAI, SOMENTE A ELE.

Um comentário:

Fernando Veras disse...

E aí criatura? Se a gente pensar demais no criador começamos a criar nosso próprio Deus.