Bisemana passada, se não me engano, estava em veiculação um outdoor institucional da faculdade Christus. Dizia mais ou menos assim: " Alunos Christus, da faculdade direto pro mercado de trabalho". Fiquei horrorizado com a venda desse produto que considero tão importante - a educação - de forma tão pequena...
Mas passemos adiante. Acabei refletindo sobre as pessoas para as quais o anúncio se dirigia. Aquele talvez fosse o maior "medo" desses que estão saindo do ensino médio e tão pouco sabem sobre si mesmos, o que dirá da vida (rsrs lógico esse comentário reflete minha feliz decepção ao "esperar" três anos até entrar na faculdade de Publicidade). Pesquisas não foram necessárias para perceber essa "demanda psicológica" do público-alvo (pelo mercado eu imagino que tenha sido assim!), mas me levou a refletir sobre como a publicidade utiliza-se dos anseios, e até de certo modo, do medo das pessoas.
Ok, tentemos ver pelo lado positivo: é um ótimo farol sobre as tendências da sociedade. Associei imediatamente às campanhas incentivando a conservação do planeta, a guinada do terceiro setor, responsabilidade sócio-ambiental pelas empresas (ou pelo menos tentativa disso)... esses valores são refleto da vontade das pessoas, da sociedade, que por sinal investem seu dinheiro em produtos e serviços oferecidos pelo mercado. Se as pessoas estão desejando isso, então temos um bom sinal de que a sociedade está evoluindo, e a publicidade com certeza seguirá nesse caminho, senão sempre um passo à frente!
Professor Cristian, Marcelo e você que está nesse momento ai, é mais ou menos assim que acredito como minha profissão se tornará mais ética: À MEDIDA QUE A SOCIEDADE FOR DESEJANDO MELHORAR.
Diferente da ciência, eu acredito no que não conheço. Diferente da religião, eu não acredito que possuo toda a verdade. Em verdade sou um simples cristão, seguidor da mensagem de Jesus Cristo, crente na salvação da humanidade.
domingo, 28 de setembro de 2008
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
Colégio para um só sexo
Pensei sobre as meninas criadas em colégios só para meninas e nos dos meninos também. Mas para as meninas acho ainda mais forte. Os homens podiam errar, serem maus maridos, mas as mulheres não! Imagina a vergonha em não ser uma boa esposa para seu marido.
Imagina uma menina criada em meio as meninas, sem brincar com meninos, quando casar! Essas meninas soferão muito por não conseguirem entender o universo dos meninos. Acabam reféns por não saberem lidar com seus maridos.
A diversidade é a chave de nossa evolução social e biológica.
Imagina uma menina criada em meio as meninas, sem brincar com meninos, quando casar! Essas meninas soferão muito por não conseguirem entender o universo dos meninos. Acabam reféns por não saberem lidar com seus maridos.
A diversidade é a chave de nossa evolução social e biológica.
terça-feira, 2 de setembro de 2008
Comerciais que funcionam
Outro dia me lembrei de um comercial de TV que me marcou. Era a propaganda da Paraty III, se não me engano. Com Paulinho Vilhena.
O pai do personagem deu pra ele uma paraty de presente, o contexto era mais ou menos que ele tinha feito 18 anos e talvez passado no vestibular. Ele saia pra passear todo feliz, tipo ali já era grande, independente, tinha recebido o que plantara no colégio todos aqueles anos.
Não sei se passei antes ou depois no vestibular, mas nunca esqueci-a porque tinha esse sonho, diga-se de passagem alimentado pelo meu pai. Sai do ensino médio entrei direto na faculdade, mas não ganhei o carro porque não tínhamos condição de ter mais um carro em casa. Talvez se eu fosse escolher optasse pela Paraty, sei lá... rs
Quando nos identificamos com a telinha fica muito mais fácil retermos a informação. Quantas propagandas de carro não passava na televisão que não lembro? Eu me senti aquele personagem, andando em seu carro pela primeira vez, paquerando com as meninas, imaginando a primeira vez que entrasse na faculdade... os tempos de garoto do colégio ficaram para trás.
Fico por aqui, emocionado. Afinal, a propaganda nos ganha mesmo é pela emoção.
O pai do personagem deu pra ele uma paraty de presente, o contexto era mais ou menos que ele tinha feito 18 anos e talvez passado no vestibular. Ele saia pra passear todo feliz, tipo ali já era grande, independente, tinha recebido o que plantara no colégio todos aqueles anos.
Não sei se passei antes ou depois no vestibular, mas nunca esqueci-a porque tinha esse sonho, diga-se de passagem alimentado pelo meu pai. Sai do ensino médio entrei direto na faculdade, mas não ganhei o carro porque não tínhamos condição de ter mais um carro em casa. Talvez se eu fosse escolher optasse pela Paraty, sei lá... rs
Quando nos identificamos com a telinha fica muito mais fácil retermos a informação. Quantas propagandas de carro não passava na televisão que não lembro? Eu me senti aquele personagem, andando em seu carro pela primeira vez, paquerando com as meninas, imaginando a primeira vez que entrasse na faculdade... os tempos de garoto do colégio ficaram para trás.
Fico por aqui, emocionado. Afinal, a propaganda nos ganha mesmo é pela emoção.
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